Em entrevista exclusiva para o Visor Notícias nesta Quarta-feira de Cinzas (06), o morador de Brusque, Maurício Della Justina, que ficou conhecido por praticar vandalismo contra um adesivo de Luciano Hang, dono das lojas Havan, afirmou pertencer a uma irmandade secreta.
O ato ocorreu na segunda-feira (04). Maurício diz que viu seguranças da Havan agredindo pessoas em situação de rua e teria riscado parte do adesivo com o rosto do empresário com uma chave.
Já Hang, em uma transmissão ao vivo na quarta, negou que os seguranças teriam sido truculentos e mostrou uma foto da suposta arma utilizada por Della Justina no que chama de “atentado terrorista”, uma corrente que segurava uma curva de ferro. Maurício se defendeu falando que a corrente era o cadeado de sua bicicleta e estava dentro de sua bolsa e que em nenhum momento ele usou para praticar o ato.
Ao ser questionado sobre o vandalismo, Maurício informou que dedica seu tempo a recuperação de pessoas. “Eu sou membro da instituição que mais salva no mundo”, por isso, ele teria se revoltado com a suposta agressão.
Perguntado sobre os trabalhos da instituição, ele afirmou. “Nós damos auxilio, conseguimos internação, tudo por conta própria. Eu ajudo quem quer ser ajudado”.
Indagado sobre o nome da instituição, Della Justina afirmou: “O anonimato é o alicerce de todas as tradições da nossa irmandade, então prefiro não comentar sobre a irmandade”.
Ele afirmou, ainda que entrou para a instituição pois já teve diversos problemas com álcool na vida e agora, recuperado, procura ajudar quem tem os mesmos problemas.