Balneário Camboriú alerta sobre Febre Amarela após confirmação de caso no estado

Em razão disso, a Secretaria de Saúde de Balneário Camboriú, por meio da Vigilância Epidemiológica, alerta moradores e turistas sobre a doença e convoca quem ainda não se vacinou para receber a dose da vacina, em qualquer Unidade Básica de Saúde

Nesta quinta-feira (28), a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) confirmou o primeiro caso autóctone (transmissão ocorrida no local de manifestação) de febre amarela no Estado, na cidade de Joinville. Desde 1966 não havia registro da doença no Estado. Em razão disso, a Secretaria de Saúde de Balneário Camboriú, por meio da Vigilância Epidemiológica, alerta moradores e turistas sobre a doença e convoca quem ainda não se vacinou para receber a dose da vacina, em qualquer Unidade Básica de Saúde.

Até o dia 20 de abril, toda Santa Catarina estará em Campanha Estadual de Mobilização Contra a Febre Amarela. Em Balneário Camboriú, foram 1702 doses aplicadas em janeiro, 3763 em fevereiro e 2958 até o dia 27 de março, totalizando 8423 doses ministradas ao longo do ano. Para chegar à meta, restam cerca de 74 mil doses para serem aplicadas.

“A cidade precisa se proteger, e isso só ocorrerá quando todos na idade recomendada (9 meses a 59 anos) estiverem devidamente imunizados. A vacina é a única forma de prevenção contra a febre amarela, por isso, fazemos o convite a todos que ainda não se vacinaram, comparecerem nas Unidades Básicas da cidade munidos com documento de identificação”, ressalta a diretora da Vigilância Epidemiológica de Balneário Camboriú, Adriana Diogo.

Quem não deve tomar a vacina:

– Pessoas com imunossupressão secundária à doença ou terapias.

Imunossupressoras (quimioterapia, radioterapia, corticoides em doses elevadas).

– Pacientes em uso de medicações antimetabólicas ou medicamentos modificadores do curso da doença (Infliximabe, Etanercepte, Golimumabe, Certolizumabe, Abatacept, Belimumabe, Ustequinumabe, Canaquinumabe, Tocilizumabe, Ritoximabe).

– Transplantados e pacientes com doença oncológica em quimioterapia.

– Pessoas que apresentaram reação de hipersensibilidade grave ou doença neurológica após dose prévia da vacina.

– Pessoas com reação alérgica grave ao ovo.

– Pacientes com história pregressa de doença do timo (miastenia gravis, timoma).

A suspeita da doença se dá em pessoas que nunca foram vacinadas ou que tenham recebido a dose há menos de 10 dias e apresentem febre de início súbito, com duração de até uma semana, acompanhada de dois ou mais dos seguintes sintomas:

Dores de cabeça

Dores no corpo

Mal estar

Calafrios

Náuseas

Tontura

Dor abdominal

Icterícia (pigmentação verde ou amarela na parte branca dos olhos)

Manifestações hemorrágicas

Caso apresente este quadro, procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima.