Proteção Animal Mundial lança a campanha “Me deixa ser selvagem”

Para chamar a atenção para os riscos da interação entre pessoas e animais selvagens, incluindo o surgimento de novas pandemias como a da Covid-19, a Proteção Animal Mundial, organização não-governamental que atua em prol do bem-estar dos animais, apresenta a campanha “Me deixa ser selvagem”. A iniciativa pretende pressionar o grupo de líderes dos países do G-20, incluindo o governo brasileiro, a discutirem o banimento global do comércio de animais silvestres, em sua cúpula anual entre os dias 21 e 22 de novembro. “Me deixa ser selvagem” vem reforçar no Brasil a campanha mundial que já conta com mais de 500 mil assinaturas em petição que pede a ação dos líderes globais.

“O que estamos vivendo com a pandemia do novo coronavírus é umas das piores crises sanitárias da história moderna. Cerca de 70% de todas as doenças transmitidas de animais para humanos têm origem nos silvestres. Se a interação entre humanos e animais silvestres continuar no nível que está, certamente novas e piores crises virão. Por isso, o banimento de todo e qualquer comércio de animais selvagens é necessário e urgente”, afirma a diretora-executiva da Proteção Animal Mundial no Brasil, Helena Pavese.

O conceito criativo da campanha, que conta com peças que mostram os animais da fauna brasileira em seu habitat natural, foi criado pelo designer Gabriel Calou, com o auxílio da equipe de comunicação da organização. Além disso, a campanha irá engajar influenciadores, para produção de conteúdo para Instagram, TikTok e Twitter. Outra novidade é a série de podcast “Mega Animal” com apresentação da jornalista Paulina Chamorro e produção do Compasso Coolab. Com episódios quinzenais, disponíveis nos principais serviços de streaming, a série irá tratar de diferentes formas da mercantilização em escala industrial da vida silvestre, seja para alimentação, medicina tradicional, entretenimento ou acessórios de moda.

“Nosso grande desafio é mudar a relação das pessoas com a vida selvagem. A campanha mira os líderes do G-20, pois acreditamos que só decisões globais podem acabar com o problema. No mais, esperamos conscientizar os brasileiros não só sobre os riscos da interação desnecessária com animais selvagens, mas também sobre pequenas mudanças nos nossos hábitos de consumo que podemos fazer muita diferença para os animais”, explica o gerente de Comunicação da organização, João Gonçalves, lembrando que o objetivo global da campanha é reunir mais de 1 milhão de assinaturas pelo fim do comércio de animais silvestres em todo o mundo até o dia 21 de novembro, quando começa a cúpula anual dos países do G20.

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