Nesta terça-feira (05), Douglas Borba, chefe da Casa Civil de Santa Catarina, concedeu coletiva para falar sobre as acusações da ex-servidora Marcia Regina Geremias Pauli que colocou a responsabilidade da compra dos R$33 milhões em respiradores em Borba e no ex-secretário da Saúde, Helton Zeferino.
Borba, durante a entrevistam negou que teve participação pessoal na compra e não sabe quem indicou a Veigamed para a concorrência. Ele ainda destacou que o trabalho dele não tem como função intermediar compras. “Na medida em que a Casa Civil tem trabalho de engrenagem do governo, faz a articulação entre os órgãos para que respostas do governo sejam alcançadas. Mas essa cobrança é de que os serviços sejam prestados e o planejamento seja cumprido. Não há qualquer interferência da Casa Civil sobre a escolha do fornecedor, não há função de indicar de quem deve ser comprado”, reforçou.
O chefe da Casa Civil, no entanto, admitiu que em relação a outras compras chegou a repassar interessados em vender produtos ao governo. “Como Secretário da Casa Civil todos têm meu telefone e eu recebo inúmeras sugestões e pedidos”, explica Borba. “Inclusive em outras operações – não nessa dos respiradores – passei no grupo que temos no whatapp a seguinte mensagem: ‘estou repassando aqui, vocês filtram aí’. Justamente para não influenciar na operação”, destacou.