Com quatro cidades no top 10, região de SC puxa a fila do emprego em 2024

Quatro cidades do Vale do Itajaí ajudaram a região a puxar a fila da geração de novos empregos em Santa Catarina no primeiro trimestre de 2024. Itajaí (+5.026), Blumenau (+3.399), Brusque (+1.916) e Gaspar (+1.601) figuram entre os 10 municípios do Estado com o maior saldo – diferença entre contratações e demissões – de vagas formais, com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Juntas, essas quatro cidades criaram cerca de 12 mil empregos entre janeiro e março, volume superior ao de quatro regiões inteiras de Santa Catarina – Grande Florianópolis, Oeste, Sul e Serra. Itajaí, Blumenau, Brusque e Gaspar responderam por pouco mais da metade dos 22,1 mil novos postos de trabalho abertos pelo Vale do Itajaí no período.

Quais as cidades de SC que mais criaram empregos em 2024

1º Joinville: 6.104 novos empregos

2º Itajaí: 5.026 novos empregos

3º Chapecó: 3.441 novos empregos

4º Blumenau: 3.399 novos empregos

5º Jaraguá do Sul: 2.169 novos empregos

6º Brusque: 1.916 novos empregos

7º Palhoça: 1.741 novos empregos

8º Gaspar: 1.601 novos empregos

9º São José: 1.580 novos empregos

10º São Joaquim: 1.439 novos empregos

Os dados regionais foram compilados pelo Centro de Inteligência e Estatística (CIE) da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc). Depois do Vale, o Norte (+13,6 mil) foi a região com maior número de novos empregos formais no primeiro trimestre do ano, seguido pelo Oeste (+11,8 mil), Sul (+7,3 mil), Grande Florianópolis (+6,8 mil) e Serra (+4,5 mil).

No caso do Vale, o incremento de vagas foi de 54,4% em relação ao mesmo período de 2023. Segundo o CIE, a geração de empregos na região foi impulsionada pelos setores têxtil e de confecção em Blumenau e Brusque, de olho na produção para o inverno, pela pesca em Itajaí e pela construção civil em cidades como Balneário Camboriú e Itapema.

Em todo o Estado, foram criados 66.015 novos empregos formais entre janeiro e março. A indústria (+27.520) e o setor de serviços (+26.464) são os grandes responsáveis por esse resultado.