Os corpos dos seis brasileiros encontrados mortos por intoxicação de gás em um apartamento no Chile foram embarcados no mesmo voo na manhã desta segunda-feira (3) e devem chegar durante a tarde em São Paulo (SP).
A informação foi confirmada pelo advogado da família, Mirivaldo Campos. Ele também afirmou que a expectativa do traslado até Florianópolis ocorra até o período da noite.
O velório está programado para ocorrer na terça-feira (4) a partir das 8h30 e será aberto ao público no ginásio de esportes da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Biguaçu, na Grande Florianópolis. O enterro será realizado às 16h, no Cemitério de São Miguel, na mesma cidade.
Na sexta-feira (31), foi divulgado um laudo emitido pelas autoridades chilenas com a causa das mortes por intoxicação por monóxido de carbono, segundo informou o advogado.
A família foi encontrada morta no dia 22 de maio. Eles haviam viajado para o Chile para comemorar o aniversário de uma das vítimas, uma adolescente de 15 anos.
Vítimas
As vítimas são dois casais e os dois filhos adolescentes de um deles. Cinco são de Biguaçu, na Grande Florianópolis, e uma mulher é de Mato Grosso. Os seis brasileiros são:
Fabiano de Souza, 41 anos (pai dos adolescentes e marido de Débora. Trabalhava como pedreiro e pescador);
Débora Muniz Nascimento de Souza, 38 anos (mãe dos adolescentes e mulher de Fabiano. Trabalhava como coordenadora pedagógica em uma creche no bairro Estreito, em Florianópolis);
Karoliny Nascimento de Souza, 14 anos (filha de Fabiano e Débora. Completaria 15 anos nesta semana e estudava no 1º ano do Ensino Médio, em Florianópolis);
Felipe Nascimento de Souza, 13 anos (filho de Fabiano e Débora. Estudava no 9º ano do ensino fundamental, em Biguaçu);
Jonathas Kruger Muniz, 30 anos (catarinense, irmão de Débora e marido de Adriane, que residia em Hortolândia. Era chefe do Departamento Pessoal do Instituto Adventista de Tecnologia e estava de férias);
Adriane Padilha Kruger (mato-grossense, mulher de Jonathas e morava em Hortolândia. Era formada em engenharia civil).
Investigação
A polícia chilena apura se houve negligência no atendimento à família brasileira. Na sexta-feira (24), os Carabineiros do Chile, que equivalem à Polícia Militar, admitiram que houve demora para socorrer as vítimas e abriram uma investigação interna para apurar se houve negligência de um subtenente.
G1