Paulo Bauer (PSDB) é investigado pela Procuradoria Geral da República sobre o suposto recebimento de R$ 11,5 milhões não-declarados para a campanha eleitoral de 2014, quando concorreu a governador de Santa Catarina. Agora ele se lança novamente como pré-candidato ao cargo e foi questionado se os processos que envolvem o seu nome e do senador Aécio Neves, quem apoia, podem atrapalhar a sua campanha.
Bauer respondeu que não quer mais falar do assunto. “É um assunto da Justiça e ela tem que cumprir seu papel. Se alguém do nosso partido cometeu uma falha ou algo ilegal, vai responder por isso como uma pessoa física, e não jurídica. Eu sigo meu caminho e esse assunto será dos meus advogados e não meu”, afirmou em coletiva.
Bauer é conhecido por apoiar Aécio Neves, que virou réu nessa terça-feira, acusado de corrupção passiva e obstrução de Justiça. O catarinense já tinha ajudado Aécio em outubro do ano passado, quando chegou de ambulância ao Congresso para o voto derradeiro que garantiu que Aécio Neves continuasse atuando como senador.
