Futuro de faculdade é incerto em Porto Belo após prisão de gestor

Alunos da Fapag (Faculdade Porto das Águas), em Porto Belo, estão preocupados com o futuro da instituição. Nos últimos meses, dois gestores assumiram o controle do estabelecimento. Para piorar, o último, foi preso por estelionato na compra de uma universidade na Bahia. Ele estava há apenas quatro dias no comando da faculdade.
Os problemas na administração da Fapag começaram em 2016. Em dificuldades financeiras, a instituição começou a atrasar salários de funcionários e professores. No final de 2017, a faculdade foi vendida, sendo que um novo mantenedor foi designado. Sem resolver a situação, novamente o estabelecimento passou de mãos no final de maio.
Atualmente, há 175 estudantes matriculados regularmente na instituição. Os constantes atrasos nos salários e a troca de donos já causa efeitos no ensino. Acadêmicos publicaram vídeos nas redes sociais denunciando a situação. Nos depoimentos, eles relatam que muitos profissionais estão desestimulados com a situação, o que acaba resultando na queda de rendimento.
A equipe do Notícias do Dia foi até a Fapag na tarde da última sexta-feira. A direção não quis comentar o assunto, informando que aguarda orientação dos advogados antes de realizar qualquer pronunciamento sobre o futuro da instituição de ensino.

Novo proprietário foi preso por estelionato dentro da Fapag

O novo proprietário da Fapag é André Luiz de Ambrósio Pinto. Ele foi preso no dia 15 de maio dentro da universidade.  Ele é acusado de estelionato. A ordem de prisão foi do juiz de Direito da Vara Crime da Comarca do município de Itamaraju, na Bahia. De acordo com o processo, ele teria se passado por empresário e dono de outras faculdades para comprar o CESESB (Centro de Ensino Superior do Estremo Sul da Bahia). O caso ocorreu em 2007.

Após a prisão a defesa do acusado entrou com um habeas corpus, mas, o pedido foi negado e o Juiz plantonista do Tribunal de Justiça da Bahia, Francisco de Oliveira Bispo, negou o pedido e manteve o mandado de prisão preventiva. André não é réu primário e isso pode ter colaborado para a decisão do magistrado. André foi preso e levado ao Presídio Regional de Tijucas. A justiça baiana deve solicitar a transferência dele. Com informações do portal Itamaraju Notícias.