Em meio à catástrofe ocorrida no litoral de São Paulo, o Ministério Público de Santa Catarina vai instalar nesta quarta-feira (22) um inquérito civil sobre a ocupação irregular de áreas de risco em Florianópolis, especialmente nas encostas de morros.
A percepção é de que o problema vem aumentando muito na Capital, sem a adoção de medidas pelo poder público.
A Defesa Civil municipal terá 45 dias para apontar quais são as áreas de risco, mas antes disso, no dia 16 de março, o promotor de Justiça Daniel Paladino reunirá órgãos públicos, sociedade civil e iniciativa privada para discutir o assunto e adotar medidas urgentes.
Uma das ações, segundo o titular da 30a Promotoria de Justiça, é uma “fiscalização intensa” e alocação prioritária das pessoas que estão nas áreas de riscos no programa de habitação que acaba de ser anunciado pelo prefeito Topázio Neto (PSD).