
O Irã e Israel iniciaram uma nova onda de ataques neste domingo (15). Segundo a agência iraniana Tasnim, o chefe de Inteligência da Guarda Revolucionária do Irã, Mohammad Kazemi, morreu no ataque. Hassan Mohaqeq, vice de Kazemi, e o general Mohsen Baqeri também morreram no bombardeio, de acordo com a agência.
Explosões foram registradas em Jerusalém, Haifa e Tel Aviv. Israel também retomou os ataques contra alvos no Irã.
A IRNA, agência estatal de notícias do Irã, afirmou que Israel atingiu prédios residenciais na capital Teerã, deixando cinco mortos. Segundo a agência, vários bairros foram atingidos e há relatos de civis mortos e feridos, incluindo mulheres e crianças.
Mais cedo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que as forças israelenses conseguiram destruir a principal instalação do complexo nuclear de Natanz, no Irã. As afirmações foram feitas durante entrevista do premiê à FoxNews.
Entenda o conlito
A guerra entre os dois países entrou no quarto dia, neste domingo (15). O número de mortos no conflito chega a 128 no Irã, e 14 em Israel.
Depois de diversas ameaças, Israel lançou o que chamou de “ataque preventivo” contra o Irãna última quinta-feira (12). O foco da operação foi o programa nuclear iraniano.
Ao longo da última semana, a retórica militar entre os dois países aumentou. Há alguns dias, o governo iraniano afirmou que atacaria Israel caso seu programa nuclear fosse atingido.
O principal objetivo da ação, segundo o governo israelense, é impedir que o Irã consiga construir uma arma nuclear. Como resposta à operação israelense Leão Ascendente, o Irã lançou um exército de drones e mísseis contra o território de Israel.
Em um pronunciamento no sábado (14), o premiê Benjamin Netanyahu afirmou que a ofensiva deve continuar. Ele prometeu ataques contra todas as bases iranianas.
Neste domingo, Donald Trump disse que os Estados Unidos podem se envolver no conflito entre Israel e Irã, em entrevista à ABC News. O republicano também disse que está aberto à possibilidade de o presidente russo, Vladimir Putin, servir como mediador entre os dois países.