O caso da suposta tentativa de sequestro de criança em frente à Escola do Bairro Jardim São Paulo não passa de “um mal-entendido”, segundo a própria mulher que fez a publicação com a denúncia no Facebook. No final da tarde a Polícia já tratava o assunto como falso.
Em comentário na própria rede social, Patricia Da Silva Lopes voltou atrás na informação, pediu desculpas e disse que “ocorrido foi mal entendido”. Publicação feita por Patricia gerou pânico nos pais de alunos que estudam no local. O caso tem paralelos com outras postagens no Facebook.
Ao mesmo tempo que uma internauta de São João Batista postava no Facebook uma suposta tentativa de sequestro em frente a uma escola do Jardim São Paulo, no Rio Grande do Sul um rapaz publicava a mesma informação, características semelhantes, mudando só o local da ocorrência. Lá e cá uma mulher loira em um carro preto tentam sequestrar crianças.
Na postagem feita por Marlon Neves o caso teria acontecido no Parque dos Eucaliptos em Gravataí. Ele postou que teriam tentando o crime contra uma sobrinha. As características dos criminosos a mesma relatada em São João Bastista. “Mulher loura e um homem, minha cunhada não conseguiu identificar. Estão em um carro preto e estão armados”, diz a publicação. Marlon diz ainda que pararam para pedir informação e sacaram arma.
Os dados públicos do Facebook mostram que Marlon mora em Gravataí, mas já teria morado e trabalhado em São João Batista.
Fonte: Rádio Super FM
Entenda o caso:
A denúncia partiu de uma moradora da região. Em sua publicação no Facebook, que foi amplamente compartilhada, ela afirma que um suposto casal tentou sequestrar seu filho em frente ao colégio, no bairro Jardim São Paulo.
Segundo a autora da denúncia, os supostos sequestradores seriam uma mulher loira e um homem. Eles estariam num carro preto e armados. A Secretaria de Educação de São João Batista divulgou nota oficial após entrar em contato com a mãe, que confirmou o relato:
A respeito de um post de Patricia da Silva Lopes que circula no facebook, a direção da Escola Professora Araci Espindola Dalcenter informa que não percebeu nenhuma movimentação estranha nos arredores da escola, mas que está alerta.
Além disso, entraram em contato com a polícia, para saber mais sobre o caso, mas até às 15h não havia ocorrência registrada.
A direção também entrou em contato com Patrícia, que não possui filhos matriculados naquela unidade de ensino, para saber mais informações do que teria acontecido. Patrícia disse apenas que foi a vizinha que teria visto, sem dar nome para ela. A direção orientou então que ela fosse até à Delegacia para esclarecer os fatos.
Até o momento não há registro da ocorrência, tanto na Polícia Militar quanto na Polícia Civil, todavia, de qualquer forma não custa nada ficar atento e ter um pouquinho mais de atenção com nossas crianças.
