NÚMERO DE ASSASSINATOS SOBE 4,9% EM SC, APONTA FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA

Santa Catarina registrou crescimento de 4,9% nas mortes violentas intencionais de 2015 para 2016, sendo de 976 para 1038 vítimas, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (30) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O Brasil registrou 61.619 mortes violentas em 2016, o maior número de homicídios da história.

Os números mostram que, em 2016, Santa Catarina registrou taxa de 15 assassinatos a cada 100 mil habitantes. Em Florianópolis, foram 84 casos de mortes violentas intencionais em 2016, equivalente a taxa de 17,6 crimes para cada 100 mil habitantes.

Mortes violentas intencionais são a soma das vítimas de homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenções policiais.

Dentro deste índice, a maioria dos casos registrados em Santa Catarina é de homicídio doloso. Em 2016, 894 pessoas foram vítimas deste tipo de assassinato e, em 2015, em 827.

Segundo o balanço, 84% dos municípios catarinenses informaram ter investido em segurança pública em 2016, um porcento a mais do que em 2015.

Outros dados

Em 2015, 63 pessoas morreram em conflitos policiais no estado. Por ter morrido uma pessoa a menos em 2016, 62, a variação ficou negativa: -2,9.

Pelo balanço, três policiais militares foram mortos em 2016 no estado e um em 2015, contando com os que estavam trabalhando e os que não estavam.

Os latrocínios, roubos seguidos de morte, foram 56 em 2016 e 51 em 2015 no estado. A taxa do crime por 100 mil habitantes, com isso, fica em 0,8 em 2016.

O número de estupros em 2016 em Santa Catarina chegou a 3.084. Isso representa um crescimento de 12,1% com relação a 2015, quando foram registrados 2.714 casos. Para cada 100 mil habitantes, a taxa ficou em 44, 6% em 2016. O estado não disponibilizou número de feminicídios ao balanço do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Com relação a adolescente cumprindo medidas socioeducativas, o anuário analisou dados de 2013 e 2014. No estado houve queda, com 363 casos em 2013 e 294 no ano seguinte.

Por meio da Prova Brasil, com dados de 2015, também foi possível afirmar que pelo menos 178 professores sofreram agressão física de alunos.