Santa Catarina tem mais três cães aptos para trabalhar com busca e resgate

Santa Catarina três cães

Mais três cães do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina estão aptos para trabalhar com busca e resgate. Os filhotes de labradores foram certificados na terça (2) e quarta-feira (3) em Lages, na Serra catarinense, divulgou a assessoria dos bombeiros na tarde de quinta (5). Agora, são nove cachorros que integram a equipe.

Os três novos binômios, nome que se dá à dupla entre militar e cão, foram aprovados na categoria busca rural da Certificação Estadual de Cães de Busca e Resgate.

Para serem aprovados, os binômios das cidades de Lages e Otacílio Costa, na Serra, e Porto União, no Norte do estado, passaram por três provas que avaliaram a condição do animal durante as buscas de uma possível vítima, destreza e obediência, tanto de dia quanto à noite.

Treinamento

Os cães de resgate de Santa Catarina são referência no país e auxiliaram, por exemplo, no resgate de vítimas de Brumadinho. Os bombeiros não detalharam quantos filhotes seguem em formação atualmente no estado.

Em setembro, a cadela Sol foi certificada, integrando a equipe do Oeste, após passar por dois anos de treinamentos com o soldado Gabriel Pinheiro. Sol é neta dos cães Malu e Ice, considerados os melhores cães de busca do Corpo de Bombeiros Militar.

Para se tornar o tutor de um dos cães de resgate, os membros do Corpo de Bombeiros passam por um curso preparatório, onde aprendem a cinotecnia, que é o estudo do comportamento, fisionomia e fisiologia dos animais.

O objetivo dessa preparação é fazer com que os cães criem vínculos com seus tutores e consigam transmitir à eles a mensagem que desejam e vice-versa.

Essa interação proporciona aos animais uma afeição com os tutores. Os cães ficam com os membros desde o momento do treinamento, durante o período em que exercem a função de cão de resgate, até quando se aposentam dos serviços.

Depois que os cães de resgate se aposentam da função, o que ocorre em torno de oito anos de vida, passam a exercer a função de cinoterapia assistida, em que o animal é acompanhado por uma equipe para atuar no alívio do tratamento de pacientes.