A Secretaria de Saúde de Itapema, no Litoral Norte, confirmou o terceiro caso de dengue contraído na cidade neste ano e todos os pacientes são da mesma família. Por conta dos três casos de contaminação autóctone, a Saúde intensificou a fiscalização e recomendações de cuidados já que o vírus está circulando em Santa Catarina.
Os pacientes moram no bairro Morretes e não fizeram viagem recente pra outro estado. Segundo a Vigilância Epidemiológica, tudo indica que os dois filhos e o pai contraíram dengue em casa.
O garoto, de 14 anos, e a irmã, de 17, tiveram o diagnóstico de dengue confirmado no mês passado. Logo depois, o pai, de 52 anos, também apresentou os sintomas. A confirmação do caso dele saiu na segunda-feira (9).
Os agentes de endemia aplicaram inseticida num raio de 300 metros ao redor da casa da família.
A fiscalização para evitar água parada foi intensificada em toda a cidade, principalmente no bairro Meia Praia, que recebe muitos turistas e, por isso, o mosquito infectado pode chegar de carona. O turista pode trazer sem querer, mas os moradores podem evitar que o problema seja maior.
Além de evitar água parada, a orientação é para que os pacientes que contraíram a dengue e todos os outros moradores usem repelente.
“Usar repelente o dia inteiro. Principalmente crianças, porque o mosquito voa baixo, então elas são as mais atingidas”, disse a coordenadora interina do Programa de Combate à Dengue, Roseli Comarella Conoretti.
Para evitar a proliferação do mosquito:
Evitar usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, colocar areia até a borda; Guardar garrafas com o gargalo virado para baixo; Manter lixeiras tampadas;
Deixar os depósitos para guardar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
Tratar a água da piscina com cloro e limpe uma vez por semana;
Manter ralos fechados e desentupidos;
Lavar com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo, uma vez por semana;
Retirar a água acumulada em lajes;
Dar descarga, no mínimo, uma vez por semana em banheiros pouco usados;
Manter fechada a tampa do vaso sanitário;
Evitar acumular entulhos, pois podem se tornar locais de foco do mosquito;
Denunciar a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde.
Fonte: G1