SC registra a menor taxa de ocupação de leitos de UTI por Covid-19

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A menor taxa de ocupação de leitos de UTI por Covid-19 nos últimos meses em Santa Catarina foi registrada nesta quinta-feira (15). Até às 11 horas, o índice estava em 79,58%, de acordo com dados do governo do Estado.

Agora, 216 dos 1.058 leitos ativos no Estado estão disponíveis. A SES (Secretaria de Estado da Saúde), não registrava taxas de ocupação dos leitos abaixo de 80% desde fevereiro.

 

“Quanto mais vacina, menos internação”

Para o infectologista Martoni Moura e Silva, os números de internações e mortes em Santa Catarina estão sofrendo queda devido aos reflexos da vacinação.

Os imunizantes, uma vez dentro dos organismos, propiciam imunidade à doença, impedindo que o vírus cause futuras internações hospitalares, ou ainda, casos clínicos mais graves, que podem levar à morte.

A eficácia da imunização em massa é reiterada também pelo secretário da Saúde, André Motta Ribeiro. “Quanto mais vacina, menos internação. A expectativa é que esses números melhorem nas próximas semanas e meses, quando estimamos aplicar ainda mais doses de vacinas. Só de D2, nós projetamos 600 mil até o final de julho”, destacou.

Para o infectologista, se a vacinação continuar efetiva e acelerada, a tendência é que esses números, de fato, se estabilizem. Somente nesta semana, o Vacinômetro indicou que já foram aplicadas mais de quatro milhões de doses da vacina contra a Covid-19 em todo o Estado.

A Grande Florianópolis é a região de destaque nos índices, com menos da metade dos leitos ocupados por pacientes internados por coronavírus – 49,63%. No Sul do Estado, a ocupação também está abaixo dos 80%, assim como no Grande Oeste.

 

Os cuidados não param

Apesar da taxa de leitos de UTIs estarem abaixando, os cuidados com a Covid-19 não param. Quanto maior for o cuidado, menos o vírus irá circular entre a população, gerando menos cepas.

Até o momento, todas as vacinas produzidas contra a doença tem funcionado contra as variantes a nível mundial, diz o infectologista. Martoni reforça que o uso de máscara, higiene frequente das mãos e o distanciamento social ainda são medidas importantes no combate à doença.

Informações ND+