A causa animal vai muito al\u00e9m de um nome bonito ou uma express\u00e3o, vai muito al\u00e9m do que apenas um titulo. Ser um protetor de cachorro, gato entre outros animais, \u00e9 respeitar toda forma de vida, \u00e9 lutar todos os dias. Ser um protetor de animais \u00e9 ter responsabilidade social de maneira totalmente independente da caridade. Promover a conscientiza\u00e7\u00e3o em rela\u00e7\u00e3o ao respeito aos animais \u00e9 uma das bandeiras mais importantes da causa, fazer com que as pessoas enxerguem que o animal tem uma vida que precisa ser respeitada, que os animais existem da mesma maneira que todos n\u00f3s, possuem suas individualidades e n\u00e3o est\u00e3o aqui para nos servir.<\/p>\n

Rosele Peroso, Regina Malmann, Tanaina Viegas, Jesselane Maurer s\u00e3o protetoras de animas que atuam em Itapema e regi\u00e3o. Elas contaram um pouco sobre seu trabalho e as dificuldades que passam no dia a dia. \u201cNosso maior objetivo \u00e9 informar, educar, instruir e garantir o bem estar dos animais de todas as formas\u201d, explicou Regina Malmann<\/p>\n

Essas mulheres atuam de diversas formas, por meio de den\u00fancias de maus tratos, socorrendo animais abandoados nas ruas, atendendo animas de pessoas com baixa renda, orientando sobre a castra\u00e7\u00e3o, entre outras. Rosele Peroso conta que ver o abandono e o sofrimento dos animais motivou a iniciar essa luta. \u201cNosso trabalho iniciou no ano de 2005, organizamos uma Associa\u00e7\u00e3o dos Animais de Itapema, por\u00e9m as pessoas n\u00e3o entenderam\u00a0 nossa inten\u00e7\u00e3o e ficaram despejando animais na minha casa, quando na verdade nosso intuito\u00a0 era educar e informar o povo. Os animais sofrem, sentem dor, frio, sede, eles tem depress\u00e3o, eles tem sentimentos\u201d, contou.<\/p>\n

As protetoras relatam tamb\u00e9m que sofrem com a falta de educa\u00e7\u00e3o e respeito das pessoas para com o trabalho delas. \u201cN\u00f3s n\u00e3o somos bem vindas quando abordamos algu\u00e9m que est\u00e1 maltratando um animal. Eles acham que podem tratar o animal de qualquer jeito e n\u00e3o aceitam que a gente oriente e tente impedir o abuso. N\u00f3s sempre chegamos no cidad\u00e3o com muita educa\u00e7\u00e3o, entregamos material educativo, as leis sobre os cuidados e conversamos. Por\u00e9m geralmente essas pessoas n\u00e3o aceitam a corre\u00e7\u00e3o\u201d, confessa a cuidadora Tanaina Viegas.<\/p>\n

Todas elas trabalham, tem suas vidas normais e se dedicam a causa animal. Essa \u00e9 uma prova que todas as pessoas podem se engajar no movimento e ajudar de alguma forma. Jesselane Maurer est\u00e1 a pouco tempo no grupo, e foi sensibilizada por amor aos bichinhos. \u201cEu trabalho a pouco tempo na causa, mas fa\u00e7o esse trabalho porque tenho pena dos animais e quero que as pessoas tomem consci\u00eancia e cuidem dos seus animais\u201d, afirma.<\/p>\n

Todas elas chegaram a uma conclus\u00e3o, \u00a0que a palavra chave dessa luta \u00e9 o amor, a cada caso de abandono de maus tratos, negligencia, desrespeito com a vida do animal, elas est\u00e3o l\u00e1, de alguma forma elas sempre chegam, para socorrer, impedir, lutar pela sobreviv\u00eancia do ser. O combust\u00edvel sem duvida \u00e9 o amor, a esperan\u00e7a de conscientiza\u00e7\u00e3o de todos faz com que o trabalho, sem muito apoio, continue.<\/p>\n

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