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Oito milh\u00f5es de toneladas de pl\u00e1stico tomam conta dos oceanos todos os anos e a previs\u00e3o \u00e9 que em cerca de 30 anos haver\u00e1 mais pl\u00e1stico do que peixes nos mares do mundo, aponta Programa das Na\u00e7\u00f5es Unidas para o Meio Ambiente (ONU Meio Ambiente). O papel de cada cidad\u00e3o para evitar essa situa\u00e7\u00e3o \u00e9 o grande foco da edi\u00e7\u00e3o 2017\/2018 da Volvo Ocean Race. A maior regata do mundo \u00e0 vela chega ao Brasil em abril com diversas a\u00e7\u00f5es programadas em favor do meio ambiente, com foco principal na limpeza dos oceanos. \u201cMais do que um evento esportivo mundial, a Volvo Ocean Race possui voca\u00e7\u00e3o para o engajamento social, para promover o bem-estar e a qualifica\u00e7\u00e3o do meio de viv\u00eancia da popula\u00e7\u00e3o. E est\u00e1 mais do que na hora de alertarmos para o intenso cuidado com os mares, fonte econ\u00f4mica, de sustento, transporte, esporte e lazer de todos\u201d, relembra o presidente da Itaja\u00ed Stopover, Evandro Neiva.<\/p>\n

Itaja\u00ed (SC), a sede brasileira da maior regata mundial \u00e0 vela, viver\u00e1 a experi\u00eancia proposta pela ONU Meio Ambiente com a campanha global \u201cClean Seas: Turn the Tide on Plastic\u201d, em portugu\u00eas: \u201cMares limpos: o mar n\u00e3o est\u00e1 para pl\u00e1stico\u201d, que visa alertar sobre a polui\u00e7\u00e3o dos oceanos causada pelo descarte e consumo irrespons\u00e1veis de pl\u00e1stico, sobre as atividades potencialmente poluidoras e orientar para o destino correto dos lixos. Mais de 40 pa\u00edses j\u00e1 aderiram \u00e0\u00a0 campanha. Na cidade catarinense ser\u00e3o realizadas a\u00e7\u00f5es como proje\u00e7\u00f5es no \u2018The Globe\u2019, orienta\u00e7\u00e3o de visitantes para que assumam compromissos de redu\u00e7\u00e3o do consumo de pl\u00e1stico, abordagem entre barcos de lazer e turismo para conscientiza\u00e7\u00e3o do descarte correto do lixo em alto mar, al\u00e9m do apoio de outras a\u00e7\u00f5es sustent\u00e1veis realizadas na Vila da Regata.<\/p>\n

A proposta engloba ainda o Team Clean Seas, um dos sete veleiros participantes da maior regata deste estilo no mundo. A equipe, composta por mais de 10 tripulantes, embarcou com a miss\u00e3o de recolher os lixos marinhos encontrados durante todo o percurso de 45 mil milhas n\u00e1uticas, quatro oceanos, cinco continentes e 12 cidades. \u201cA polui\u00e7\u00e3o pl\u00e1stica \u00e9 um problema global que precisa de solu\u00e7\u00e3o global. A passagem da Volvo Ocean Race pelo Brasil, com foco na Campanha Mares Limpos, \u00e9 uma oportunidade de chamar a aten\u00e7\u00e3o de diversos setores da sociedade para o tema e, quem sabe, ver a comunidade e as empresas locais se engajando e assumindo compromissos por um planeta sem lixo em nossos rios e oceanos. Por exemplo, promovendo a\u00e7\u00f5es voltadas para educa\u00e7\u00e3o e mudan\u00e7as de comportamentos tanto da sociedade civil como de todos os setores envolvidos na produ\u00e7\u00e3o do pl\u00e1stico e na gest\u00e3o de res\u00edduos\u201d, acrescentou Denise Ham\u00fa, Representante da ONU Meio Ambiente no Brasil.<\/p>\n

Al\u00e9m da experi\u00eancia global, a Volvo Ocean Race Itaja\u00ed contar\u00e1 com iniciativas sustent\u00e1veis exclusivas, como a apresenta\u00e7\u00e3o do Veleiro ECO, primeiro do Brasil desenvolvido para expedi\u00e7\u00f5es e pesquisas oceanogr\u00e1ficas. Um dos poucos exemplares deste modelo no mundo foi produzido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), conta com tecnologia de ponta e oferece baixo custo para coleta e an\u00e1lise de dados para estudos sobre o impacto de mudan\u00e7as clim\u00e1ticas e a diversidade marinha. O barco estar\u00e1 aberto para visita\u00e7\u00e3o a partir de 15 de abril e detalhes tamb\u00e9m ser\u00e3o apresentados em um estande especial dentro do Itaja\u00ed Stopover. \u201cAp\u00f3s a Volvo, faremos a primeira grande expedi\u00e7\u00e3o oceanogr\u00e1fica do Veleiro ECO, rumo \u00e0 Ilha da Trindade, Arquip\u00e9lago de Martin Vaz e Arquip\u00e9lago de S\u00e3o Pedro e S\u00e3o Paulo para an\u00e1lise das comunidades planct\u00f4nicas\u201d, afirma a gerente de opera\u00e7\u00f5es do projeto Veleiro ECO, Andr\u00e9a Green Koettker.<\/p>\n

Sustentabilidade no uso de copos e pratos<\/p>\n

Outra grande a\u00e7\u00e3o em prol do meio ambiente promovida na Volvo Ocean Race Itaja\u00ed est\u00e1 relacionada ao uso dos utens\u00edlios. Os frequentadores da Vila da Regata ser\u00e3o convidados a vivenciar um evento sem copos descart\u00e1veis com a utiliza\u00e7\u00e3o de utens\u00edlios reutiliz\u00e1veis que ir\u00e3o evitar o lixo de no m\u00ednimo meio milh\u00e3o de descart\u00e1veis. Para ter um copo reutiliz\u00e1vel basta deixar um valor cau\u00e7\u00e3o de R$ 5 em qualquer caixa do evento, e retirar os copos nos bares com a bebida. Ap\u00f3s o uso, a pessoa pode ficar com o copo e evitar os descart\u00e1veis no cotidiano ou devolver o utens\u00edlio e pegar o dinheiro de volta. \u201cSomente no Brasil, 720 milh\u00f5es de copos descart\u00e1veis v\u00e3o para o lixo todos os dias, destes 97% v\u00e3o para natureza, podendo levar at\u00e9 400 anos para se decompor\u201d alerta Larissa Kroeff, co-fundadora da Meu Copo Eco.<\/p>\n

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Entre os atos simples e conscientes que podem evitar um problema global ser\u00e1 a utiliza\u00e7\u00e3o de pratos biodegrad\u00e1veis nos restaurantes da Volvo Ocean Race Itaja\u00ed. Todos os utens\u00edlios utilizados facilitam a decomposi\u00e7\u00e3o. Em m\u00e9dia, enquanto os pratos biodegrad\u00e1veis se decomp\u00f5em em menos de 30 dias, os descart\u00e1veis produzidos com pl\u00e1stico podem levar mais de 200 anos para se decompor. \u201cIremos vivenciar um momento hist\u00f3rico, um evento que se prop\u00f5e a n\u00e3o somente divulgar a\u00e7\u00f5es sustent\u00e1veis, mas que busca agir e respirar pela conscientiza\u00e7\u00e3o global como um todo\u201d, afirma o presidente do Itaja\u00ed Stopover, Evandro Neiva.<\/p>\n

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  Oito milh\u00f5es de toneladas de pl\u00e1stico tomam conta dos oceanos todos os anos e a previs\u00e3o \u00e9 que em cerca de 30 anos haver\u00e1 mais pl\u00e1stico do que peixes nos mares do mundo, aponta Programa das Na\u00e7\u00f5es Unidas para o Meio Ambiente (ONU Meio Ambiente). O papel de cada cidad\u00e3o para evitar essa situa\u00e7\u00e3o […]<\/p>\n","protected":false},"author":24,"featured_media":132930,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_acf_changed":false,"footnotes":""},"categories":[84],"tags":[5],"acf":[],"yoast_head":"\n