Enquanto os sete veleiros participantes da Volvo Ocean Race, a maior regata da volta ao mundo, enfrentam percurso de 7,6 mil milhas n\u00e1uticas de Auckland, na Nova Zel\u00e2ndia, at\u00e9 o Brasil, a cidade que receber\u00e1 o evento entre 5 e 22 de abril j\u00e1 inicia os preparativos para a montagem oficial da estrutura. Come\u00e7aram a ser instalados em Itaja\u00ed, no Litoral-Norte de Santa Catarina, o pavilh\u00e3o gastron\u00f4mico e cultural e a base do centro de eventos e \u00e1rea comercial do Itaja\u00ed Stopover, local que ser\u00e1 a sede oficial da \u201cf\u00f3rmula 1 dos mares\u201d em abril. Nos pr\u00f3ximos dias, chegar\u00e3o os 129 cont\u00eaineres que trar\u00e3o os materiais e estrutura oficial da Volvo Ocean Race mundial, de Hong Kong at\u00e9 o litoral brasileiro, com os jogos educacionais, \u00e1reas de entretenimento, acolhimento e manuten\u00e7\u00e3o das embarca\u00e7\u00f5es. Al\u00e9m disso, ser\u00e3o finalizadas as instala\u00e7\u00f5es hidr\u00e1ulicas e el\u00e9tricas da Vila da Regata.<\/p>\n

Itaja\u00ed (SC) representa o Brasil nesta etapa do evento e \u00e9 a \u00fanica parada da Am\u00e9rica Latina. A expectativa \u00e9 que a Volvo Ocean Race atraia mais de 400 mil pessoas e movimente R$ 82 milh\u00f5es para o pa\u00eds. Mais do que uma competi\u00e7\u00e3o esportiva, a \u201cf\u00f3rmula 1 dos mares\u201d \u00e9 reconhecida h\u00e1 mais de 50 anos pela sua voca\u00e7\u00e3o em conscientiza\u00e7\u00e3o social, educacional e sustent\u00e1vel. Por onde passa, promove atividades que visam o desenvolvimento das comunidades de maneira simples, atrav\u00e9s da uni\u00e3o de esfor\u00e7os e a\u00e7\u00f5es transformadoras. \u201cLimpeza dos rios, aulas especiais em escolas, atividades gratuitas que somam tecnologia, educa\u00e7\u00e3o e meio ambiente, entre tantas outras\u00a0 iniciativas fazem parte do proposto pela Volvo Ocean Race. Tudo isso deixa uma heran\u00e7a cultural, educacional e social muito grande, alteram o meio como um todo e contribuem positivamente para o desenvolvimento do Brasil\u201d, afirma o presidente do Itaja\u00ed Stopover, Evandro Neiva.\u00a0 Al\u00e9m disso, a Volvo Ocean Race no Brasil ter\u00e1 espa\u00e7o para mais de 80 atra\u00e7\u00f5es musicais, art\u00edsticas, gastron\u00f4micas e de entretenimento.<\/p>\n

A previs\u00e3o \u00e9 que os primeiros veleiros apare\u00e7am no litoral brasileiro a partir de 8 de abril. A maior expectativa \u00e9 a chegada de Martine Grael, \u00fanica brasileira a participar desta edi\u00e7\u00e3o da maior regata \u00e0 vela do planeta. A medalhista ol\u00edmpica e campe\u00e3 mundial, integra a equipe AkzoNobel, \u00e9 filha do bicampe\u00e3o ol\u00edmpico Torben Grael e deve ser recebida pela fam\u00edlia na chegada ao Brasil.<\/p>\n

Sobre a Volvo Ocean Race<\/p>\n

Considerada a maior regata de volta ao mundo, a edi\u00e7\u00e3o 2017\/2018 da Volvo Ocean Race iniciou em Alicante, na Espanha, em outubro de 2017. Ao todo, 7 equipes com velejadores de diversas partes do mundo participam da corrida. Esta competi\u00e7\u00e3o contar\u00e1 com 11 etapas no total, sendo que o Brasil ser\u00e1 sede da chegada da s\u00e9tima etapa, que teve sa\u00edda em Auckland, na Nova Zel\u00e2ndia, no domingo (18\/3).<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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