Navio de Pesquisa Hidroceanogr\u00e1fico (NPqHo) \u201cVital de Oliveira\u201d, permanecer\u00e1 atracado no cais tur\u00edstico de Itaja\u00ed no per\u00edodo de 5 a 10 de abril de 2018. E abrir\u00e1 para visita\u00e7\u00e3o p\u00fablica nos dias 6, 7 e 8, no hor\u00e1rio compreendido das 14h ao p\u00f4r do sol.<\/p>\n

A estadia do navio em Itaja\u00ed tem como objetivo o abastecimento de g\u00eaneros, \u00e1gua e combust\u00edvel, al\u00e9m de descanso da tripula\u00e7\u00e3o e revezamento da equipe de estudantes e pesquisadores realizando a comiss\u00e3o \u201cEleva\u00e7\u00e3o do Rio Grande\u201d.<\/p>\n

O cruzeiro de pesquisa em quest\u00e3o destina-se \u00e0 coleta de dados oceanogr\u00e1ficos e geof\u00edsicos em atendimento ao Programa de Estudos Ambientais para a Explora\u00e7\u00e3o de Crostas Ferromanganes\u00edferas Ricas em Cobalto na Eleva\u00e7\u00e3o do Rio Grande (PROERG) e conta com a parceria da Universidade do Vale do Itaja\u00ed (UNIVALI) e apoio da MB (MARINHA DO BRASIL).<\/p>\n

O estudo est\u00e1 previsto no contrato e plano de trabalho firmado entre a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e a Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISBA), \u00f3rg\u00e3o ligado \u00e0 ONU, que concedeu ao Brasil o direito de pesquisar, por 15 anos, o potencial mineral da regi\u00e3o da ERG, que corresponde a uma cordilheira montanhosa submersa, que se eleva de mais de 3 mil metros do fundo oce\u00e2nico. Em fun\u00e7\u00e3o da \u00e1rea de interesse da pesquisa em tela, est\u00e3o previstas outras atraca\u00e7\u00f5es do \u201cVital de Oliveira\u201d de 18 a 23 de abril, 13 a 17 de maio e 7 a 10 de junho.<\/p>\n

A obten\u00e7\u00e3o do \u201cVital de Oliveira\u201d \u00e9 decorrente de um Acordo de Coopera\u00e7\u00e3o firmado entre a Marinha do Brasil (MB), o Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia, Tecnologia, Inova\u00e7\u00e3o e comunica\u00e7\u00f5es (MCTIC); a PETROBRAS; e a VALE, assinado em 20 de setembro de 2012.<\/p>\n

O Objeto do Acordo de Coopera\u00e7\u00e3o foi a amplia\u00e7\u00e3o da infraestrutura existente no Pa\u00eds, por meio da aquisi\u00e7\u00e3o de um navio, sua equipagem e equipamentos necess\u00e1rios \u00e0 pesquisa cient\u00edfica, tendo emprego no monitoramento e caracteriza\u00e7\u00e3o f\u00edsica, qu\u00edmica, biol\u00f3gica, geol\u00f3gica e ambiental de \u00e1reas oce\u00e2nicas estrat\u00e9gicas, para a explora\u00e7\u00e3o de recursos naturais, com \u00eanfase nos recursos minerais, \u00f3leo e g\u00e1s, ampliando a presen\u00e7a brasileira no Atl\u00e2ntico Sul e Equatorial.<\/p>\n

A empresa norueguesa Northern Research Shipping (NRS) foi contratada em 7 de junho de 2013, para construir o Navio. As obras foram conduzidas no estaleiro Hangtong, em Xinhui, China, enquanto a instala\u00e7\u00e3o dos equipamentos cient\u00edficos
\nocorreu no estaleiro ST Marine, em Singapura. Em 24 de mar\u00e7o de 2015, o Navio foi
\nentregue \u00e0 Marinha do Brasil.<\/p>\n

Equipado com 28 equipamentos cient\u00edficos, o NPqHo \u201cVital de Oliveira\u201d tem a capacidade de mapear dados da atmosfera, oceano, solo e subsolo marinhos, possibilitando um melhor conhecimento das riquezas de nossa Amaz\u00f4nia Azul.<\/p>\n

O Navio de Pesquisa Hidroceanogr\u00e1fico \u201cVital de Oliveira\u201d \u2013 H 39 \u2013 \u00e9 o terceiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Capit\u00e3o de Fragata (post mortem) Manuel Ant\u00f4nio Vital de Oliveira, natural de Recife, o qual teve seus trabalhos hidrogr\u00e1ficos reconhecidos mundialmente, honrando o Brasil; do seu valor dizem as distin\u00e7\u00f5es de que foi alvo, sendo condecorado em diversos pa\u00edses. Vital de Oliveira deu tudo quanto pode um homem dar ao seu pa\u00eds: intelig\u00eancia, cultura, dedica\u00e7\u00e3o, seu sangue e sua pr\u00f3pria vida.<\/p>\n

Fonte: Click Cambori\u00fa<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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