O alerta \u00e9 para a popula\u00e7\u00e3o mundial, pois \u00e9 terceira neoplasia maligna mais frequente diagnosticada no mundo e a quarta principal causa de morte por c\u00e2ncer. Por aqui, o C\u00e2ncer Colorretal atinge mais as mulheres. Nelas \u00e9 o segundo mais frequente na regi\u00e3o sul. As taxas mais elevadas est\u00e3o nos pa\u00edses mais ricos, em contrapartida, a maior propor\u00e7\u00e3o de \u00f3bitos se concentra nos pa\u00edses menos desenvolvidos, como Brasil.<\/p>\n
O \u00cdndice de Desenvolvimento Humano, chamado IDH, est\u00e1 diretamente relacionado a estas estat\u00edsticas. Novamente, o Brasil aparece em destaque, enquadrado no perfil de pa\u00edses que passaram por uma r\u00e1pida transi\u00e7\u00e3o econ\u00f4mica, afetando direta e indiretamente a sa\u00fade da popula\u00e7\u00e3o. Em 2015, o Brasil registrou a morte de 8.533 mulheres e 8.163 homens v\u00edtimas da doen\u00e7a. J\u00e1 em pa\u00edses com alto IDH, como Canad\u00e1, houve aumento de pacientes doentes, por\u00e9m redu\u00e7\u00e3o na mortalidade.<\/p>\n
Para o m\u00e9dico oncologista da Cl\u00ednica Neoplasias e do Centro de Novos Tratamentos Itaja\u00ed, Giuliano Borges, h\u00e1 caracter\u00edsticas que podem explicar o avan\u00e7o da doen\u00e7a, entre elas a velhice. \u201cA popula\u00e7\u00e3o mundial envelheceu. Teoricamente, quanto mais idoso o ser humano, maior a chance de muta\u00e7\u00f5es e c\u00e2ncer\u201d.<\/p>\n
Mas mesmo com o fator idade, outros tr\u00eas aspectos, de acordo com o INCA, interferem diretamente no surgimento da doen\u00e7a: gen\u00e9tica, ambiente e estilo de vida.<\/p>\n
O m\u00e9dico Giuliano refor\u00e7a que a base para uma boa sa\u00fade est\u00e1 na ingest\u00e3o e escolha correta dos alimentos: \u201cO consumo de refrigerantes faz parte da rotina de muitas fam\u00edlias, as \u00faltimas gera\u00e7\u00f5es t\u00eam feito uso com frequ\u00eancia e, pode estar a\u00ed, uma poss\u00edvel explica\u00e7\u00e3o para o acr\u00e9scimo do c\u00e2ncer. J\u00e1, ingerir comidas frescas diminui o risco da doen\u00e7a\u201d, afirma o oncologista.<\/p>\n
Santa Catarina acompanha, de forma preocupante, os \u00edndices nacionais em rela\u00e7\u00e3o C\u00e2ncer Colorretal. Em 2010, somados todos os casos, a estimativa do INCA apontou 460 pessoas doentes naquele ano. Em 2016, esse n\u00famero passou para 530 homens e 560 mulheres. E em 2018, s\u00e3o esperados 1.200 casos, em ambos os sexos, um aumento de mais de 50%.<\/p>\n
No Brasil, em 2010 foram 28.110 casos de C\u00e2ncer Colorretal em homens e mulheres, em 2016 os n\u00fameros progrediram chegando a 34.280 e a expectativa para 2018\/2019 \u00e9 de 36.360 ao ano, ou seja, em dois anos ser\u00e3o 72.720 novos brasileiros com o diagn\u00f3stico.<\/p>\n
Fonte: Portal da Ilha, INCA<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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