De acordo com a decis\u00e3o, os irm\u00e3os Kau\u00e3 e Joaquim j\u00e1 haviam relatado, na escola, os abusos sexuais que sofreram.<\/p>\n<\/div>\n
Em certas ocasi\u00f5es, Kau\u00e3 chorava desesperadamente, mas alegava aos seus professores que n\u00e3o podia contar o motivo.<\/p>\n<\/div>\n
Joaquim, tamb\u00e9m na escola, relatava que sofria abusos sexuais. Os pais compareceram no estabelecimento de ensino afirmando que os abusos n\u00e3o eram praticados no \u00e2mbito dom\u00e9stico e familiar.<\/p>\n<\/div>\n
O Minist\u00e9rio P\u00fablico diz que o casal se defendia afirmando que a culpa pelos abusos era de uma outra crian\u00e7a, de 5 anos.<\/p>\n<\/div>\n
Al\u00e9m disso, a decis\u00e3o diz que Juliana e George n\u00e3o tomaram nenhuma provid\u00eancia ap\u00f3s Kau\u00e3 ter \u201csofrido \u2018maldades\u2019 por parte de dois \u2018caras\u2019 na piscina\u201d.<\/p>\n<\/div>\n
Pastores mexeram na cena do crime<\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n
A decis\u00e3o da Justi\u00e7a traz outra revela\u00e7\u00e3o. H\u00e1 relatos de que ap\u00f3s a morte dos irm\u00e3os o pastor e a pastora foram at\u00e9 a casa, jogaram v\u00e1rios objetos no quarto das crian\u00e7as e retiraram quase todos os objetos depois, inclusive len\u00e7\u00f3is e roupas de cama, entregando-os a terceiros para serem lavados.<\/p>\n<\/div>\n
Joaquim, de 3 anos, e Kau\u00e3, de 6 anos, morreram carbonizados dentro de casa, em Linhares, no dia 21 de abril. O marido de Juliana, o pastor\u00a0George Alves, foi acusado de estuprar, agredir e queimar as crian\u00e7as vivas.\u00a0O terceiro filho da mulher n\u00e3o estava na casa no momento do crime.<\/p>\n<\/div>\n
George Alves est\u00e1 preso desde o dia 28 de abril, mas a pris\u00e3o dele era tempor\u00e1ria.<\/p>\n<\/div>\n
Agora, o MP conseguiu a pris\u00e3o preventiva de Juliana e de George, por tempo indeterminado, pelos crimes de duplo homic\u00eddio, estupro de vulner\u00e1veis e fraude processual. George ainda vai responder pelo crime de tortura.<\/p>\n<\/div>\n
Pris\u00e3o da pastora<\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n
A pastora Juliana Sales Alves sabia, segundo o Minist\u00e9rio P\u00fablico do Esp\u00edrito Santo, dos riscos que os filhos corriam por estarem sozinhos com o marido dela, o pastor George Alves, acusado de estuprar, agredir e queimar as crian\u00e7as vivas dentro de casa<\/p>\n<\/div>\n
Essa omiss\u00e3o \u00e9 um dos motivos para a pris\u00e3o dela, que aconteceu na madrugada desta quarta-feira (20), na casa de um amigo da fam\u00edlia, em Minas Gerais.<\/p>\n<\/div>\n
Outro lado<\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n
O advogado Helbert Gon\u00e7alves, que defende a pastora, informou que ainda n\u00e3o teve acesso \u00e0s informa\u00e7\u00f5es referentes \u00e0s acusa\u00e7\u00f5es da Justi\u00e7a, e que portanto ainda n\u00e3o ir\u00e1 se manifestar sobre.<\/p>\n<\/div>\n
Por meio de nota enviada \u00e0 imprensa, a defesa apenas esclareceu sobre a ida de Juliana para a cidade de Te\u00f3filo Otoni, em Minas Gerais.<\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n
“A defesa informa que, ao contr\u00e1rio das informa\u00e7\u00f5es que est\u00e3o sendo veiculadas, Juliana n\u00e3o estava foragida ou escondida, uma vez que a mesma sequer era investigada ou tida como suspeita da morte dos filhos, conforme concluiu a pr\u00f3pria investiga\u00e7\u00e3o da Pol\u00edcia Civil de Linhares”, diz a nota. Com informa\u00e7\u00f5es G1<\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n<\/article>\n
A decis\u00e3o judicial que determinou a\u00a0pris\u00e3o da pastora Juliana Sales,\u00a0diz que ela sabia dos \u201csupostos abusos sexuais\u201d sofridos pelos filhos,\u00a0Kau\u00e3 e Joaquim, que morreram carbonizados em um inc\u00eandio em Linhares, e que ela e o marido, o pastor George Alves, tinham planos de usar a morte dos filhos como forma de ganhar notoriedade e ascens\u00e3o […]<\/p>\n","protected":false},"author":24,"featured_media":137233,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_acf_changed":false,"footnotes":""},"categories":[7],"tags":[],"acf":[],"yoast_head":"\n