Em dois acidentes de tr\u00e2nsito com mortes registrados em intervalo de menos de cinco horas em Florian\u00f3polis, na noite de domingo (1\u00ba) e madrugada de ontem, os motoristas fugiram dos locais e ainda n\u00e3o foram identificados. O primeiro ocorreu no Km 1,5 da BR-282 (Via Expressa), no qual Fernando Machado Namem, 55 anos, foi atropelado e morto por volta das 21h50 por um Hyundai HB20 com placas de Florian\u00f3polis. O carro, que capotou e foi retirado do local por um guincho, est\u00e1 registrado em nome de Carlos Eduardo Barbosa dos Santos.<\/p>\n

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Na SC-401, Norte da Ilha, um Ford Fiesta atingiu a traseira de uma moto, que foi jogada contra o muro – Rodrigo Cardozo\/RICTV\/ND<\/p>\n

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No segundo acidente, ontem, por volta das 4h15, o condutor de um Ford Fiesta com placas de Florian\u00f3polis atingiu a traseira de uma moto no Km 4,6 da SC-401, no Norte da Ilha. Com o impacto, a moto foi projetada para um muro com alambrado, onde ficou presa. O motociclista foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas morreu em fun\u00e7\u00e3o de uma hemorragia interna. At\u00e9 ontem \u00e0 noite, a v\u00edtima n\u00e3o tinha sido identificada. O motorista abondonou o carro no local e fugiu.<\/p>\n

O psic\u00f3logo e policial Ant\u00f4nio Carlos Jos\u00e9 Brito diz que o correto \u00e9 prestar socorro se a v\u00edtima estiver com vida. Em caso de morte, o motorista deve aguardar a chegada de uma autoridade policial ou telefonar para a pol\u00edcia. Para Brito, alguns condutores fogem por diversas circunst\u00e2ncias, como local ermo ou perigoso, hor\u00e1rio impr\u00f3prio, ansiedade e medo de ser agredido por testemunhas. \u201cSe ele \u00e9 uma pessoa impulsiva, apresenta um comportamento de fuga\u201d, afirma.<\/p>\n

Para o advogado Marcelo Melo, muitos motoristas que atropelam e fogem se comportam assim para n\u00e3o serem responsabilizados pela culpa. J\u00e1 o sargento da PMRv (Pol\u00edcia Rodovi\u00e1ria Militar), Marcos Ant\u00f4nio Melo, diz que muitos casos de aus\u00eancia do condutor no local do acidente ocorrem por repres\u00e1lia \u00e0 infra\u00e7\u00e3o de tr\u00e2nsito (n\u00e3o estar habilitado) e crime de tr\u00e2nsito (embriaguez ao volante). As informa\u00e7\u00f5es levantadas no local pela PMRv, como placas e cor do carro e a poss\u00edvel din\u00e2mica da colis\u00e3o s\u00e3o encaminhadas \u00e0 Pol\u00edcia Civil, que come\u00e7a as investiga\u00e7\u00f5es para tentar localizar o respons\u00e1vel pela colis\u00e3o.<\/p>\n

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Na Via Expressa, ve\u00edculo capotou – Pista Limpa\/Divulga\u00e7\u00e3o\/ND<\/p>\n

Atropelamento na sa\u00edda da balada<\/p>\n

Atropelamentos n\u00e3o s\u00e3o comuns, mas conforme o patrulheiro Carlos Passamai, da PRF (Pol\u00edcia Rodovi\u00e1ria Federal), geralmente o motorista foge porque estava embriagado ou dirigia sem habilita\u00e7\u00e3o. As circunst\u00e2ncias levantadas por Passamai cabem no caso do triplo atropelamento na SC-402, em Jurer\u00ea, em agosto do ano passado, com uma morte e dois feridos.<\/p>\n

Os amigos S\u00e9rgio Teixeira da Luz, Rafael Machado Cruz e \u00c9dson Mendon\u00e7a de Oliveira sa\u00edam de uma casa noturna e caminhavam em dire\u00e7\u00e3o ao ponto de \u00f4nibus quando foram atropelados pelo Audi A3 dirigido por S\u00e9rgio Orlandini Sirotsky, 22 anos. S\u00e9rgio da Luz morreu cinco dias ap\u00f3s o atropelamento, no hospital. Rafael e \u00c9dson se recuperaram dos ferimentos.<\/p>\n

O motorista do Audi fugiu e abandonou o carro a cerca de dez quil\u00f4metros do local, na SC-401. Quando foi interrogado pela pol\u00edcia, S\u00e9rgio Sirotsky admitiu que havia ingerido bebida alco\u00f3lica. Ele foi denunciado pelo Minist\u00e9rio P\u00fablico por homic\u00eddio doloso e les\u00e3o corporal. No dia 27 de julho, ser\u00e1 interrogado em audi\u00eancia de instru\u00e7\u00e3o e julgamento na Vara do Tribunal do J\u00fari, em Florian\u00f3polis, com outras 15 testemunhas. Ainda n\u00e3o foi agendada a data do j\u00fari popular. Com informa\u00e7\u00f5es ND<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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