Ap\u00f3s um ataque de abelhas, 15 cachorros morreram, nesta segunda-feira (2\/7), em uma casa na QI 11 do Lago Sul. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 14h30 para atender ao chamado dos moradores. Oito c\u00e3es morreram no local e cerca de 30 foram transportados a uma cl\u00ednica veterin\u00e1ria, onde 7 deles acabaram n\u00e3o resistindo \u00e0s picadas.<\/p>\n
V\u00e1rias pessoas na regi\u00e3o foram picadas pelos insetos. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as abelhas estavam dispersas, o que dificultou a captura durante a tarde. Os bombeiros orientaram os moradores da casa e os respons\u00e1veis pelo canil sobre os procedimentos a serem adotados para prevenir novos ataques e, \u00e0 noite, iniciaram a captura. Apesar do susto, nenhum morador precisou de atendimento m\u00e9dico.<\/p>\n
Dona do canil, a servidora p\u00fablica aposentada Marise Castilho contou que n\u00e3o estava em casa no momento do ataque, porque acompanhava na casa do filho dela o jogo da Sele\u00e7\u00e3o Brasileira na Copa do Mundo. Quando voltou, as abelhas j\u00e1 haviam picado os animais. Um funcion\u00e1rio dela acionou o veterin\u00e1rio para prestar socorro aos bichos.<\/p>\n
Os c\u00e3es, segundo a mulher, s\u00e3o da ra\u00e7a Yorkshire terrier e eram destinados \u00e0 doa\u00e7\u00e3o. “Eu n\u00e3o fa\u00e7o disso um neg\u00f3cio. E eu estudo pra quem eu vou dar. Se n\u00e3o for pra ter uma vida melhor do que aqui, eu n\u00e3o doo n\u00e3o”, afirmou. A mulher afirmou que tem uma licen\u00e7a no Kennel Club, entidade de cinofilia, para criar os bichos. Disse desconhecer, no entanto, a necessidade de autoriza\u00e7\u00e3o dos \u00f3rg\u00e3os governamentais competentes.<\/p>\n
Uma das hip\u00f3teses considerada pelos bombeiros \u00e9 de que o latido dos cachorros pode ter atra\u00eddo as abelhas, animais sens\u00edveis ao barulho. Segundo a corpora\u00e7\u00e3o, os insetos estavam dentro de um bueiro na regi\u00e3o. “\u00c9 necess\u00e1rio evitar ati\u00e7ar e chegar pr\u00f3ximo ao local, principalmente crian\u00e7as e pessoas al\u00e9rgicas. No caso de ataque, \u00e9 preciso procurar o m\u00e9dico”, afirma o sargento do Corpo de Bombeiros Raimundo Silva.<\/p>\n
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