Ap\u00f3s a pris\u00e3o, ocorrida na tarde desta quinta-feira (19\/7), no Rio de Janeiro, o m\u00e9dico Denis Furtado, conhecido como Doutor Bumbum, deu um entrevista coletiva na 16\u00aa Delegacia de Pol\u00edcia (Barra da Tijuca). Ap\u00f3s ter o depoimento colhido pelos investigadores da unidade policial, Denis minimizou os riscos do procedimento que tirou a vida da banc\u00e1ria Lilian Calixto, 46 anos, no domingo (15\/7), em seu apartamento, na Zona Oeste da capital fluminense.<\/p>\n

“\u00c9 poss\u00edvel realizar o procedimento em qualquer \u00e1rea capacitada, em que um m\u00e9dico esteja presente, sendo ele um profissional habilitado e que domina a t\u00e9cnica”, disse aos jornalistas.<\/p>\n

Segundo ele, Lilian saiu do consult\u00f3rio “muito bem”, ap\u00f3s ser submetida a um procedimento conhecido como bioplastia, j\u00e1 condenado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Pl\u00e1stica. “Seis horas depois, eu a levei ao hospital e ela veio a \u00f3bito por parada card\u00edaca. \u00c9 um mist\u00e9rio ainda, a causa da morte, mas \u00e9 uma injusti\u00e7a do que est\u00e3o me acusando”, repete.<\/p>\n

“Me acusaram de coisas que me ofenderam muito. Falaram que eu n\u00e3o sou m\u00e9dico, mas estou com meu registro aqui”, destacou, ao tirar o documento do bolso. Contudo, o registro dele acabou cassado nesta quinta-feira (19\/7) pelo Conselho Regional de Medicina do DF.<\/p>\n

Antes da pris\u00e3o, Denis divulgou um v\u00eddeo nas redes sociais, com mais explica\u00e7\u00f5es. Ele diz que \u00e9 um mist\u00e9rio a causa da morte e que acus\u00e1-lo de n\u00e3o ser habilitado para realizar o procedimento \u00e9 “injusti\u00e7a”. “Aconteceu uma fatalidade, mas uma fatalidade acontece com qualquer m\u00e9dico”, enfatiza, na grava\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Ao ser questionado sobre o motivo de ter fugido da Justi\u00e7a, uma vez que ficou quatro dias foragido, disse que teve d\u00favida. “Fiquei em d\u00favida se era procurado pela pol\u00edcia ou se estava sendo perseguido por familiares da v\u00edtima, em busca de vingan\u00e7a”, disse.<\/p>\n

O m\u00e9dico se reusou a responder diversas perguntas, como justificar as 22 den\u00fancias contra ele, sendo por crimes de les\u00e3o ao consumidor, exerc\u00edcio ilegal da medicina, homic\u00eddio, ocorrido em 1997, porte ilegal de arma e amea\u00e7a. O m\u00e9dico tamb\u00e9m afirmou apenas que era oficial do ex\u00e9rcito, se referindo \u00e0s armas.<\/p>\n

Fonte:\u00a0\u00a0Correio Braziliense<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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