Aconteceu neste s\u00e1bado o primeiro debate entre os candidatos a governador em Santa Catarina. A iniciativa partiu de uma r\u00e1dio de Crici\u00fama, a \u201cSom Maior\u201d, e foi transmitida em rede para v\u00e1rias outras r\u00e1dios do estado. Participaram os candidatos Gelson Merisio (PSD), Leonel Camas\u00e3o (PSOL), D\u00e9cio Lima (PT), Mauro Mariani (MDB) e Carlos Mois\u00e9s (PSL).<\/p>\n

\u00c9 a primeira vez que os cinco nomes concorrem a governador, sendo rostos novos para o eleitor catarinense. E esse foi justamente uma das falas predominantes, em especial por parte de Merisio, que casou a ideia com propostas: \u201cNovo \u00e9 romper com ciclos. Acabar com a inger\u00eancia pol\u00edtica. Extinguir as regionais, esse modelo inchado e ligado com o atraso\u201d, afirmou Merisio.<\/p>\n

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O incentivo ao empreendedorismo tamb\u00e9m foi tema central, em especial por parte da outra candidatura que tem polarizado as aten\u00e7\u00f5es ao lado de Merisio, a de Mauro Mariani (MDB). “Proteger e incentivar a ind\u00fastria catarinense por pol\u00edticas fiscais que ajudem e n\u00e3o penalizem por concorr\u00eancia. O governo n\u00e3o atrapalhando \u00e9 uma grande coisa. Mas precisamos estender um tapete vermelho para quem \u00e9 empres\u00e1rio”.<\/p>\n

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\u201cEu n\u00e3o quero estender tapete vermelho pro grande empres\u00e1rio. Quero estender para o trabalhador\u201d, rebateu Leonel Camas\u00e3o (PSOL), que defendeu sua candidatura como cidad\u00e3.<\/p>\n

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O candidato D\u00e9cio Lima afirmou: “Quero ser o governador das cidades”. Ele defendeu tamb\u00e9m, em v\u00e1rios momentos do debate, os governos nacionais do PT na \u00faltima d\u00e9cada, afirmando que avan\u00e7aram muito e levantando cr\u00edticas em rela\u00e7\u00e3o ao atual governo de Michel Temer (MDB).<\/p>\n

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Um dos temas predominantes foi a Seguran\u00e7a P\u00fablica, em perguntas respondidas em especial pelos candidatos Gelson Merisio (PSD) e Carlos Mois\u00e9s (PSL), coronel da reserva dos Bombeiros Militares.<\/p>\n

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Veja o que falaram sobre o tema e outros assuntos levantados no primeiro debate das Elei\u00e7\u00f5es 2018 em Santa Catarina:<\/p>\n

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Seguran\u00e7a P\u00fablica<\/strong><\/p>\n

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Gelson Mer\u00edsio (PSD)<\/p>\n

\u201cAs nossas academias formam mil policiais como limite. Pelos meios tradicionais ser\u00e1 imposs\u00edvel recompormoso efetivo. Defendo trazermos da reserva cinco mil policiais de forma volunt\u00e1ria, policiais com aptid\u00e3o f\u00edsica, um grande n\u00famero na reserva tem idades entre 50 e 55 anos, e que teriam vontade de voltar. Terei como principal bandeira a Seguran\u00e7a P\u00fablica, a import\u00e2ncia de fecharmos as fronteiras para impedir a entrada de armas que abastecem o crime organizado.\u201d<\/p>\n

Comandante Mois\u00e9s (PSL)<\/p>\n

“Sou coronel da reserva dos Bombeiros. Sou bacharel em Direito e mestre em Direito Constitucional. A nossa proposta \u00e9 muito clara: precisamos envolver a Universidade e parcerias p\u00fablico privadas para implementa\u00e7\u00e3o real de um projeto que traga resultados ao cidad\u00e3o e ao p\u00fablico jovem que possa inovar, produzir em sua cidade.\u201d<\/p>\n

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Mauro Mariani (MDB)<\/p>\n

\u201cTemos que colocar primeiro mais dois mil policiais na rua. Repor os 600 que v\u00e3o todos os anos para a aposentadoria. E no caso da pol\u00edcia civil n\u00e3o \u00e9 diferente. Precisamos de no m\u00ednimo mais dois mil funcion\u00e1rios. Precisamos dotar o efetivo necess\u00e1rio. Vivemos um momento cr\u00edtico em Santa Catarina com as fac\u00e7\u00f5es tentando se implantar no Estado.\u201d
\nSa\u00fade<\/strong><\/p>\n

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Leonel Camas\u00e3o (PSOL)<\/p>\n

“A quest\u00e3o \u00e9 muito focada no hospital. \u00c9 importante ter hospitais, falta hospital regional em Crici\u00fama enquanto na Grande Florian\u00f3polis tem mais de oito. Isso gera esse movimento das pequenas prefeituras com viaturas levando cidad\u00e3os para exames mais complexos. Infraestrutura descentralizada de fato e qualifica\u00e7\u00e3o do pessoal”.<\/p>\n

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D\u00e9cio Lima (PT)<\/p>\n

“O processo atual exclui o povo catarinense da sa\u00fade. Porque n\u00e3o resolvem j\u00e1. Eu vou entregar na ter\u00e7a-feira ao TRE nosso programa de governo, tem concep\u00e7\u00e3o do SUS e vamos criar o SUSC, Sistema \u00danico de Sa\u00fade dos Catarinenses com pol\u00edticas dos munic\u00edpios, da sa\u00fade b\u00e1sica \u00e0 alta complexidade, reunir a filantropia e todos os procedimentos com vis\u00e3o permanente pelo Estado”.<\/p>\n

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Mauro Mariani (MDB)<\/p>\n

“Reorganizar o atendimento hospitalar no Estado. Vamos fazer parceria com o prefeito Cl\u00e9sio Salvaro e dar atendimento. Tem que ser fortalecido. N\u00e3o s\u00f3 o S\u00e3o Jos\u00e9, o Santa Catarina que est\u00e1 avan\u00e7ando na estadualiza\u00e7\u00e3o. Fortalecer os hospitais de refer\u00eancia ser\u00e1 uma linha de a\u00e7\u00e3o do nosso governo”.<\/p>\n

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Assist\u00eancia Social e trabalho<\/strong><\/p>\n

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Gelson Merisio (PSD)<\/p>\n

\u201cSe eu for governador, n\u00e3o vou dormir enquanto tivermos uma pessoa em mis\u00e9ria extrema. Temos hoje 300 mil fam\u00edlias que vivem com menos de R$ 80 por m\u00eas. Dar o m\u00ednimo de dignidade para a crian\u00e7a que vive hoje em uma palafita, para que tenha esperan\u00e7a de um futuro. Isso n\u00e3o \u00e9 apenas do governo, tem que ser da sociedade. Santa Catarina pode alcan\u00e7ar a marca de ser o primeiro Estado que erradicou a mis\u00e9ria.<\/p>\n

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D\u00e9cio Lima (PT)<\/p>\n

“As obras mais importantes n\u00e3o s\u00e3o de concreto nem asfalto. S\u00e3o humanas, que promovem inclus\u00e3o social. Fui um prefeito que n\u00e3o permitiu crian\u00e7a na rua, criou programas para terceira idade. SC precisa de um processo renovador, que o Estado n\u00e3o fique a servi\u00e7o de cadeias produtivas. Quero ser governador para ter o povo como prioridade”.<\/p>\n

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Leonel Camas\u00e3o (PSOL)<\/p>\n

\u201cO trabalhador n\u00e3o tem as mesmas condi\u00e7\u00f5es de negocia\u00e7\u00e3o com as grandes empresas. O que temos visto \u00e9 a destrui\u00e7\u00e3o dos sindicatos e o achatamento dos sal\u00e1rios. Essa queda que o governo comemora no desemprego \u00e9 porque as pessoas desistiram de achar trabalho. Vivemos per\u00edodo nebuloso da hist\u00f3ria e desesperan\u00e7a”.<\/p>\n

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Desenvolvimento Econ\u00f4mico<\/strong><\/p>\n

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Gelson Merisio (PSD)<\/p>\n

\u201cSanta Catarina \u00e9 um Estado empreendedor, trazer inova\u00e7\u00e3o para o Sul \u00e9 fundamental. Isso se d\u00e1 com infraestrutura e incentivo ao jovem, com acesso \u00e0 tecnologia. Os Centros de Inova\u00e7\u00e3o s\u00e3o o caminho mais curto, podemos ter um em Crici\u00fama, mas precisamos de outro em Tubar\u00e3o, em Ararangu\u00e1.\u201d<\/p>\n

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Mauro Mariani (MDB): “O turismo responde por 13% do PIB e podemos avan\u00e7ar bastante, que seja uma das grandes fontes de emprego e renda do catarinense. Deus aben\u00e7oou o nosso estado mas temos que atuar, o estado tem que ter m\u00e3o forte no turismo, que deve ser trazido para o centro do debate no desenvolvimento econ\u00f4mico”.<\/p>\n

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Comandante Mois\u00e9s (PSL)<\/p>\n

\u201cN\u00f3s temos que concentrar os esfor\u00e7os para prestigiar o produto local. O produtor local cresce, o retorno em tributos volta, \u00e9 c\u00edclico, selecionando por produto temos condi\u00e7\u00f5es de prestigiar o produtor serrano de vinho, diminuindo incentivos para importar vinhos. O agroneg\u00f3cio. A essencialidade do produto com menor tributa\u00e7\u00e3o”.<\/p>\n

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Gest\u00e3o p\u00fablica<\/strong><\/p>\n

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Gelson Mer\u00edsio (PSD)<\/p>\n

“Dos 1,4 mil cargos comissionados vamos extinguir 1,2 mil. Acabou a geografia das urnas, que vigorou at\u00e9 aqui. N\u00e3o haver\u00e1 rateio porque nem existir\u00e3o as vagas. A pol\u00edtica de Estado implantada j\u00e1 foi concordada pelos partidos da coliga\u00e7\u00e3o. A alian\u00e7a se fez por convic\u00e7\u00f5es, pela constru\u00e7\u00e3o de ideias\u201d<\/p>\n

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Comandante Mois\u00e9s (PSL)<\/p>\n

“Se n\u00e3o fizermos a li\u00e7\u00e3o de casa dentro do setor p\u00fablico n\u00e3o podemos cobrar do mercado, conviveremos com corrup\u00e7\u00e3o e falta de investimento em educa\u00e7\u00e3o. Quando o Estado n\u00e3o faz a tarefa de casa ele gera problemas para o cidad\u00e3o. O Estado cobra o tributo mas n\u00e3o abre o pr\u00f3prio Estado, tirando sonhos dos cidad\u00e3os”.<\/p>\n

D\u00e9cio Lima (PT)<\/p>\n

\u201cTemos que renovar a estrutura do Estado para tocar as feridas do nosso povo. O saneamento \u00e9 resultado de um descaso que permitiu quase a pilhagem da Casan, que n\u00e3o foi privatizada por muito pouco. SC \u00e9 um dos estados mais atrasados em tratamento de esgoto. O caminho \u00e9 fortalecer a Casan e uma verdadeira descentraliza\u00e7\u00e3o, dialogando”.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Aconteceu neste s\u00e1bado o primeiro debate entre os candidatos a governador em Santa Catarina. A iniciativa partiu de uma r\u00e1dio de Crici\u00fama, a \u201cSom Maior\u201d, e foi transmitida em rede para v\u00e1rias outras r\u00e1dios do estado. Participaram os candidatos Gelson Merisio (PSD), Leonel Camas\u00e3o (PSOL), D\u00e9cio Lima (PT), Mauro Mariani (MDB) e Carlos Mois\u00e9s (PSL). […]<\/p>\n","protected":false},"author":24,"featured_media":139503,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_acf_changed":false,"footnotes":""},"categories":[11],"tags":[5],"acf":[],"yoast_head":"\n