Apesar dos tantos casos que s\u00e3o noticiados diariamente, \u00e9 imposs\u00edvel n\u00e3o se espantar com a crueldade dos criminosos. Final de semana, uma beb\u00ea de apenas 3 meses levou uma facada no bra\u00e7o em um assalto na rua Luiz Bagnol, na Vila Ant\u00e1rtica, em Bauru. “Ele veio para dar a facada em cheio, mas eu consegui pux\u00e1-la”, conta a m\u00e3e da menina, uma mulher de 30 anos e que tamb\u00e9m foi ferida.<\/p>\n

O crime ocorreu em plena manh\u00e3 de s\u00e1bado. Era por volta das 10h quando a m\u00e3e, com a beb\u00ea no colo (as identidades das v\u00edtimas ser\u00e3o preservadas por quest\u00f5es de seguran\u00e7a), voltava do mercado para casa e foi abordada por uma dupla em uma CG Titan vermelha. “O garupa desceu e j\u00e1 veio para cima de mim. Ele me deu um empurr\u00e3o e pediu o celular e o dinheiro”, relata.<\/p>\n

Ela entregou R$ 50,00, contudo, n\u00e3o estava com o seu celular. “Eu disse que n\u00e3o estava com o celular. Foi ent\u00e3o que ele deu uma facada no meu bra\u00e7o esquerdo e saiu. Eu n\u00e3o reagi em momento algum. S\u00f3 dizia que estava sem o celular”.<\/p>\n

CRUELDADE<\/strong><\/p>\n

Ap\u00f3s ferir a m\u00e3e e pegar o dinheiro, o bandido se afastou e foi em dire\u00e7\u00e3o \u00e0 moto, onde o comparsa o esperava. O ataque havia terminado? N\u00e3o. Provavelmente irritado por n\u00e3o ter conseguido o celular, o homem voltou para esfaquear o beb\u00ea. “Ele voltou s\u00f3 para isso. Veio com tudo. Eu realmente achei que ele ia matar minha filha. Passou tanta coisa pela minha cabe\u00e7a. Eu consegui pux\u00e1-la e acertou o bracinho direito”.<\/p>\n

S\u00f3 ent\u00e3o que o criminoso subiu na moto e a dupla fugiu do local. “Eu n\u00e3o conseguia fazer nada. N\u00e3o conseguia ligar para pol\u00edcia. Fiquei em choque. S\u00f3 consegui acionar meu tio e minha sogra”, lembra.<\/p>\n

‘ELA S\u00d3 CHORA’<\/strong><\/p>\n

M\u00e3e e filha foram atendidas, respectivamente, no Pronto-Socorro Central (PSC) e no Pronto Atendimento Infantil (PAI). A mulher teve uma sutura com quatro pontos no bra\u00e7o esquerdo e a beb\u00ea, tr\u00eas pontos no bra\u00e7o direito. “Desde ontem (s\u00e1bado), ela s\u00f3 chora. N\u00e3o consegue dormir. S\u00f3 chora”, lamenta.<\/p>\n

O piloto da motocicleta foi descrito como um homem pardo, magro, com idade entre 20 e 25 anos, trajando uma camiseta branca, cal\u00e7a jeans e capacete fechado. J\u00e1 o homem que desferiu os golpes de faca tamb\u00e9m \u00e9 da mesma faixa et\u00e1ria e pardo, com altura aproximada de 1,78 metro. Ele estava de capacete aberto e usava cal\u00e7a e blusa de frio pretas.<\/p>\n

O caso foi registrado na Central de Pol\u00edcia Judici\u00e1ria (CPJ) e ser\u00e1 investigado. “Tomara que peguem os dois logo. Eu nunca imaginava que algo assim pudesse ocorrer, ainda mais de dia. Como sair de casa agora?”, pergunta a m\u00e3e. Questionamento igual ao de muitos bauruenses diante de casos absurdos assim.<\/p>\n

Fonte:\u00a0https:\/\/m.jcnet.com.br\/Policia\/2017\/09\/mae-e-assaltada-em-frente-de-casa-e-bebe-de-3-meses-leva-facada-em-bauru.html<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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