Tr\u00eas em cada quatro pequenos neg\u00f3cios no Brasil t\u00eam um nome fantasia e grande parte delas tamb\u00e9m possui logomarca pr\u00f3pria. \u00c9 o que apontou a pesquisa “O Registro da Marca nos Pequenos Neg\u00f3cios”, envolvendo 4.002 empres\u00e1rios. Apenas 19% deles, por\u00e9m, procuraram registrar sua marca no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), respons\u00e1vel por conceder o registro, necess\u00e1rio para garantir a exclusividade em seu uso para um produto ou servi\u00e7o.<\/p>\n
O segmento das microempresas (ME) foi onde o uso do nome fantasia mais predominou, com 84%. Os microempreendedores individuais (MEI) tamb\u00e9m est\u00e3o adotando esta pr\u00e1tica, sendo que 68% dos entrevistados fazem esse uso, enquanto as Empresas de Pequeno Porte (EPP) somam 83%.\u00a0 Conforme a pesquisa, realizada em agosto, tr\u00eas em cada cinco (59%) empresas entrevistadas j\u00e1 trabalham com uma logomarca pr\u00f3pria, um percentual pequeno entre os MEI (42%) e entre os setores da ind\u00fastria e constru\u00e7\u00e3o civil (54%). A amostragem considera que, mesmo que ainda apresentem n\u00fameros mais reduzidos, \u00e9 uma parcela consider\u00e1vel com logomarcas.<\/p>\n
De acordo com o Diretor Superintendente do Sebrae\/SC, Carlos Henrique Fonseca, o registro de marca \u00e9 fundamental para garantir a exclusividade do uso. \u201cQuando falamos em pequenos neg\u00f3cios, isso representa um diferencial competitivo com resultados reais que impactam favoravelmente o relacionamento com os clientes. Toda empresa deve cuidar dos seus bens intang\u00edveis”, comenta Carlos Henrique.<\/p>\n
Apenas um em cada tr\u00eas entrevistados (34%) j\u00e1 buscou informa\u00e7\u00f5es sobre o registro da pr\u00f3pria marca. O menor percentual est\u00e1 entre os MEI (21%) e do com\u00e9rcio (30%), sugerindo que essa medida \u00e9 uma preocupa\u00e7\u00e3o apenas de empresas maiores. Apenas um em cada quatro dos empreendedores (34%) buscou orienta\u00e7\u00f5es sobre o registro em outras fontes, sendo que o INPI foi a principal origem das pesquisas. Mas, mesmo assim, 81% ainda n\u00e3o fizeram seus pedidos de regulariza\u00e7\u00e3o do uso no instituto. As respostas foram de que nunca precisaram (52%), nunca pensaram nisso (37%), n\u00e3o sabiam que precisava registrar (25%) n\u00e3o sabem como fazer (24%) e os custos do INPI s\u00e3o altos (14%), entre outros. “Conhecer o sistema de marcas \u00e9 essencial para os pequenos neg\u00f3cios. Em primeiro lugar, deve ser feita uma pesquisa pr\u00e9via para saber se a marca a ser usada j\u00e1 foi registrada no INPI, de modo a evitar que a empresa seja, futuramente, impedida de utilizar o nome e\/ou logo. Al\u00e9m disso, com o registro de marca, a empresa poder\u00e1 criar sua identidade e impedir que terceiros se aproveitem dela. Vale ressaltar que a parceria com o Sebrae \u00e9 uma das principais iniciativas para estimular o registro das marcas. Com foco neste grupo, que tem desconto no valor das retribui\u00e7\u00f5es, o INPI tamb\u00e9m simplificou procedimentos e reduziu o prazo de an\u00e1lise para menos da metade do que era h\u00e1 pouco mais de um ano”, explica o presidente do INPI, Luiz Ot\u00e1vio Pimentel.<\/p>\n
A maior parte dos entrevistados, principalmente dos segmentos da ind\u00fastria e constru\u00e7\u00e3o civil, afirma que recorreu a mais de uma forma para conduzir o processo de registro de sua marca e um a cada tr\u00eas empreendedores (34%) declararam que fizeram os tr\u00e2mites sozinhos.<\/p>\n
A marca pode agregar valor \u00e0s empresas e aos seus produtos, atraindo e fidelizando o consumidor. A marca registrada, segundo o INPI, garante ao seu titular o direito de uso exclusivo no territ\u00f3rio nacional em seu ramo de atividade econ\u00f4mica pelo per\u00edodo de 10 anos, a partir da data da concess\u00e3o. Esse registro pode ser prorrogado por sucessivos per\u00edodos de 10 anos. O Sebrae mant\u00e9m parceria com o INPI para disseminar o uso dos ativos de propriedade industrial para os pequenos neg\u00f3cios. Uma das a\u00e7\u00f5es realizadas no \u00e2mbito dessa parceria foi o curso online de marcas e patentes do programa InovAtiva. Os v\u00eddeos desse curso est\u00e3o dispon\u00edveis no\u00a0 Youtube.<\/p>\n
Principais resultados da pesquisa<\/p>\n
76% dos pequenos neg\u00f3cios t\u00eam um nome fantasia, sendo que entre os MEI essa propor\u00e7\u00e3o cai para 68%<\/p>\n
59% possuem uma logo ou logomarca, sendo que entre os MEI essa propor\u00e7\u00e3o cai para 42%<\/p>\n
34% j\u00e1 procuraram informa\u00e7\u00f5es sobre registro de marca. O Site do INPI \u00e9 a principal fonte de informa\u00e7\u00e3o<\/p>\n
Apenas 19% dos pequenos neg\u00f3cios j\u00e1 fizeram um pedido de registro de marca no INPI. O principal motivo elencado para n\u00e3o solicita\u00e7\u00e3o de registro de marca foi a falta de necessidade<\/p>\n
Entre as empresas que j\u00e1 fizeram um pedido de registro de marca, 65% tinham conseguido o registro no momento da entrevista<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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