O presidente Jair Bolsonaro embarcou na manh\u00e3 desta segunda-feira (23) para Nova York (EUA), onde participar\u00e1 da Assembleia Geral da Organiza\u00e7\u00e3o das Na\u00e7\u00f5es Unidas (ONU). O presidente deixou o Pal\u00e1cio da Alvorada \u00e0s 6h30. O avi\u00e3o da comitiva presidencial decolou pouco depois da Base A\u00e9rea de Bras\u00edlia.<\/p>\n

Tradicionalmente, desde 1949, cabe ao Brasil abrir o debate geral, e Bolsonaro tem dito que defender\u00e1 a “soberania nacional” e a atua\u00e7\u00e3o do governo na Amaz\u00f4nia.<\/p>\n

Em uma transmiss\u00e3o ao vivo em uma rede social, na semana passada, Bolsonaro disse estar “na cara” que ele ser\u00e1 cobrado por outros chefes de Estado na quest\u00e3o ambiental. Diante disso, afirmou que far\u00e1 um discurso “bastante objetivo” sobre a Amaz\u00f4nia.<\/p>\n

O presidente tamb\u00e9m disse que n\u00e3o vai “fulanizar\u201d ou \u201capontar o dedo para nenhum chefe de Estado\u201d. Ele afirmou ainda que, vendo discursos de outros presidentes brasileiros na ONU, concluiu que “se falava, falava e n\u00e3o se dizia nada”.<\/p>\n

Pela agenda informada pela Presid\u00eancia, Bolsonaro embarca para Nova York nesta segunda-feira e retorna ao Brasil na quarta (25). Inicialmente, o presidente iria tamb\u00e9m a Dallas, no estado do Texas, para se reunir com empres\u00e1rios do setor de tecnologia, mas a viagem foi cancelada.<\/p>\n

Entre outras pessoas, integrar\u00e3o a comitiva de Bolsonaro a primeira-dama, Michelle, os ministros Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Augusto Heleno (Gabinete de Seguran\u00e7a Institucional), o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o m\u00e9dico Ricardo Camarinha, que avaliou o quadro cl\u00ednico de Bolsonaro nesta semana.<\/p>\n

Durante a viagem de Bolsonaro, o vice-presidente, Hamilton Mour\u00e3o, assumir\u00e1 o exerc\u00edcio da Presid\u00eancia da Rep\u00fablica. A transmiss\u00e3o de cargo foi registrada na manh\u00e3 desta segunda.<\/p>\n

Meio ambiente<\/p>\n

A estreia de Bolsonaro na ONU gerou expectativa em raz\u00e3o da crise diplom\u00e1tica e ambiental provocada pelas declara\u00e7\u00f5es do presidente em raz\u00e3o do aumento das queimadas na Amaz\u00f4nia.<\/p>\n

Nos \u00faltimos meses, o presidente fez declara\u00e7\u00f5es cr\u00edticas \u00e0 Alemanha e \u00e0 Noruega e chegou a trocar farpas p\u00fablicas com o presidente franc\u00eas, Emmanuel Macron, que deixou em aberto uma poss\u00edvel discuss\u00e3o sobre status internacional para a Amaz\u00f4nia.<\/p>\n

Macron chegou a anunciar a inten\u00e7\u00e3o do G7, grupo que re\u00fane as sete principais economias do mundo, de destinar ao Brasil US$ 20 milh\u00f5es, mas Bolsonaro questionou a motiva\u00e7\u00e3o do envio e afirmou que o montante era uma “esmola”.<\/p>\n

Bolsonaro chegou a afirmar, sem apresentar provas, que organiza\u00e7\u00f5es n\u00e3o-governamentais (ONGS) estariam envolvidas nas queimadas na Amaz\u00f4nia a fim de desgastar o governo, declara\u00e7\u00e3o contestada por ambientalistas.<\/p>\n

G1 Not\u00edcias<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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