BELO HORIZONTE –\u00a0 Uma mulher de 60 anos pode ser a segunda pessoa morta em Minas Gerais contaminada pela subst\u00e2ncia dietilenoglicol que, conforme investiga\u00e7\u00e3o da Pol\u00edcia Civil, foi encontrada em lotes da cerveja Belorizontina, produzida pela empresa Backer. A mulher \u00e9 moradora de Pomp\u00e9u, na Regi\u00e3o Central do Estado, e esteve em dezembro no bairro Buritis, na capital mineira, onde foram identificadas as primeiras contamina\u00e7\u00f5es. A morte ocorreu em 28 de dezembro, mas as suspeitas de que seja mais um caso de contamina\u00e7\u00e3o s\u00f3 foram reveladas nesta ter\u00e7a-feira, 14, em nota da prefeitura da cidade.<\/p>\n
A fam\u00edlia da mulher informou \u00e0s autoridades de sa\u00fade que ela tomou a cerveja Belorizontina. Os sintomas apresentados pela mulher s\u00e3o os mesmos de outras pessoas que podem ter ingerido a bebida e passado mal, como problemas de ordem neurol\u00f3gica e insufici\u00eancia renal. Na nota, a secret\u00e1ria municipal de sa\u00fade, Fernanda Guimar\u00e3es Cordeiro, afirma que “compete \u00e0s autoridades hierarquicamente superiores o desenrolar dos fatos.”<\/p>\n
A primeira v\u00edtima a falecer com suspeita de contamina\u00e7\u00e3o pela subst\u00e2ncia foi um homem de 55 anos, morador de Ub\u00e1, na Zona da Mata, que tamb\u00e9m esteve em dezembro no bairro Buritis e consumiu a cerveja Belorizontina. A morte ocorreu em Juiz de Fora, no dia 7 de janeiro.<\/p>\n
A Pol\u00edcia Civil voltou na manh\u00e3 desta ter\u00e7a-feira \u00e0 f\u00e1brica da Backer, no bairro Olhos D’\u00c1gua, Regi\u00e3o Oeste da capital. Na segunda-feira, 13, o Minist\u00e9rio da Agricultura, Pecu\u00e1ria e Abastecimento, que j\u00e1 havia interditado a planta, proibiu a Backer de comercializar seus produtos e mandou a empresa recolher toda sua produ\u00e7\u00e3o no mercado. A f\u00e1brica dever\u00e1 se posicionar ainda nesta ter\u00e7a sobre como ser\u00e1 esse procedimento.<\/p>\n
Laudos da Pol\u00edcia Civil apontaram a presen\u00e7a da subst\u00e2ncia dietilenoglicol em tr\u00eas lotes da Belorizontina. Houve a confirma\u00e7\u00e3o ainda da presen\u00e7a de monoetilenoglicol na f\u00e1brica. Ambas subst\u00e2ncias s\u00e3o utilizadas no processo de refrigera\u00e7\u00e3o da produ\u00e7\u00e3o. Segundo a Pol\u00edcia Civil, ambas s\u00e3o altamente t\u00f3xicas.<\/p>\n
Atualiza\u00e7\u00e3o mais recente da Secretaria de Estado de Sa\u00fade de Minas Gerais, divulgada nesta ter\u00e7a-feira, 14, afirma terem ocorrido at\u00e9 o momento 17 casos de intoxica\u00e7\u00e3o pelo dietilenoglicol. Do total, uma \u00e9 mulher e 16, homens.<\/p>\n
Em entrevista, a diretora de marketing e s\u00f3cia-propriet\u00e1ria da Backer, Paula Lebbos, afirmou que ningu\u00e9m deve consumir a cerveja suspeita de contamina\u00e7\u00e3o. “N\u00e3o bebam a Belorizontina. Seja de que lote for”, disse.<\/p>\n
Fonte: O Estado de S.Paulo<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" BELO HORIZONTE –\u00a0 Uma mulher de 60 anos pode ser a segunda pessoa morta em Minas Gerais contaminada pela subst\u00e2ncia dietilenoglicol que, conforme investiga\u00e7\u00e3o da Pol\u00edcia Civil, foi encontrada em lotes da cerveja Belorizontina, produzida pela empresa Backer. A mulher \u00e9 moradora de Pomp\u00e9u, na Regi\u00e3o Central do Estado, e esteve em dezembro no bairro […]<\/p>\n","protected":false},"author":24,"featured_media":158227,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_acf_changed":false,"footnotes":""},"categories":[3],"tags":[],"acf":[],"yoast_head":"\n