A pr\u00e9via da infla\u00e7\u00e3o oficial aponta para um avan\u00e7o de 0,48% nos pre\u00e7os no m\u00eas de fevereiro. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estat\u00edstica), o resultado foi puxado pela alta de 3,34% no pre\u00e7o dos combust\u00edveis.<\/a><\/p>\n

Em janeiro, o \u00edndice registrou alta de 0,78%, maior resultado para o m\u00eas desde 2016. Com isso, agora o IPCA-15 (\u00cdndice Nacional de Pre\u00e7os ao Consumidor Amplo – 15) soma ganhos de 1,26% nos dois primeiros meses de 2021 e de 4,57% no acumulado dos \u00faltimos 12 meses.<\/p>\n

Apesar de o resultado apresentar uma desacelera\u00e7\u00e3o em rela\u00e7\u00e3o ao indicado nos meses anteriores, o resultado \u00e9 o maior resultado para um m\u00eas de fevereiro desde 2017, quando o \u00edndice foi de 0,54%.<\/p>\n

O maior impacto individual no \u00edndice do m\u00eas veio da gasolina (3,52%), cujos pre\u00e7os subiram pelo oitavo m\u00eas consecutivo. Tamb\u00e9m houve altas nos pre\u00e7os do \u00f3leo diesel (2,89%), do etanol (2,36%) e do g\u00e1s veicular (0,61%). Os itens foram os principais respons\u00e1veis pelo aumento de 3,34% no pre\u00e7o dos combust\u00edveis e de 1,11% dos transportes.<\/p>\n

Tamb\u00e9m no setor de transportes, destacam-se as altas dos autom\u00f3veis novos (1,12%) e usados (0,68%), bem como das motocicletas (1,41%). Por outro lado, tiveram quedas os pre\u00e7os dos transportes por aplicativo (-9,16%) e das passagens a\u00e9reas (-2,54%).<\/p>\n

O grupo de alimenta\u00e7\u00e3o e bebidas apresentou alta de 0,56%, resultado que corresponde a uma forte desacelera\u00e7\u00e3o em rela\u00e7\u00e3o ao m\u00eas anterior (1,53%). Os alimentos para consumo no domic\u00edlio passaram de 1,73% em janeiro para 0,56% em fevereiro, influenciados pela queda nos pre\u00e7os da batata-inglesa (-5,44%), do leite longa vida (-1,79%), do \u00f3leo de soja (-1,73%) e do arroz (-0,96%). No lado das altas, o destaque foi a cebola (+19,17%).<\/p>\n

A alimenta\u00e7\u00e3o fora do domic\u00edlio tamb\u00e9m desacelerou, com avan\u00e7o de 0,56% em fevereiro (ante 1,02% em janeiro). O lanche (1,2%) e a refei\u00e7\u00e3o (0,37%) tiveram varia\u00e7\u00f5es menores que as do m\u00eas anterior, quando subiram 1,45% e 0,81%, respectivamente.<\/p>\n

No campo da habita\u00e7\u00e3o, os pre\u00e7os recuaram 0,74% entre os per\u00edodos de coleta devido \u00e0 queda nas tarifas de energia el\u00e9trica (-4,24%). No segmento, aparecem ainda entre os destaques o salto de 3,18% no pre\u00e7o do botij\u00e3o de g\u00e1s, do g\u00e1s encanado (1,19%) e a taxa de \u00e1gua e esgoto (0,45%).<\/p>\n

O IPCA-15 (\u00cdndice Nacional de Pre\u00e7os ao Consumidor Amplo) \u00e9 conhecido como a pr\u00e9via da infla\u00e7\u00e3o porque \u00e9 calculado a partir da mesma cesta de bens e servi\u00e7os analisada pelo IPCA (\u00cdndice de Pre\u00e7os ao Consumidor Amplo) e abrange as mesmas fam\u00edlias com rendimentos de 1 a 40 sal\u00e1rios m\u00ednimos. A \u00fanica diferen\u00e7a entre os indicadores \u00e9 o per\u00edodo de coleta, que ocorre entre os dias 16 do m\u00eas anterior ao 15 do m\u00eas de refer\u00eancia.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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