Os economistas do mercado financeiro consultados pelo BC (Banco Central) revisaram para cima, pela oitava semana consecutiva, a expectativa para a infla\u00e7\u00e3o de 2021.<\/p>\n

De acordo com o relat\u00f3rio Focus divulgado nesta segunda-feira (1\u00ba), o IPCA (\u00cdndice de Pre\u00e7os ao Consumidor Amplo) deve fechar o ano com alta de 3,87%, resultado acima da meta de 3,75% definida pelo Conselho Monet\u00e1rio Nacional para 2021, mas ainda dentro da margem de toler\u00e2ncia de 1,5 ponto percentual definida pelo \u00f3rg\u00e3o.<\/p>\n

Na semana passada, o mercado apontava para uma valoriza\u00e7\u00e3o de 3,82% nos pre\u00e7os. Foi a primeira vez que as proje\u00e7\u00f5es superaram a meta do governo. H\u00e1 quatro semanas, a estimativa era de alta na casa dos 3,53%.<\/p>\n

Junto com a expectativa de uma infla\u00e7\u00e3o<\/a> acima do centro da meta do governo, os economistas aumentaram pela segunda semana seguida a proje\u00e7\u00e3o para a taxa b\u00e1sica de juros, que agora \u00e9 esperada em 4% ao ano no final de 2021. O patamar atual da Selic \u00e9 de 2% e a aposta agora \u00e9 de que a taxa passe a subir j\u00e1 neste m\u00eas.<\/p>\n

Aumentar a taxa de juros funciona como um instrumento de pol\u00edtica monet\u00e1ria para reduzir a infla\u00e7\u00e3o. Isso acontece porque os juros mais altos encarecem o cr\u00e9dito, reduzem a disposi\u00e7\u00e3o para consumir e estimulam novas alternativas de investimento.<\/p>\n

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PIB<\/h3>\n

O levantamento feito com as principais institui\u00e7\u00f5es financeiras do pa\u00eds mostram ainda para a manuten\u00e7\u00e3o da perspectiva de crescimento da economia brasileira em 3,29%.<\/p>\n

H\u00e1 quatro semanas a expectativa apontava para um crescimento de 3,5% do PIB<\/a> (Produto Interno Bruto), que corresponde \u00e0 soma de todos os bens e servi\u00e7os produzidos pela economia. Para 2021, 2022 e 2023, as expectativas de crescimento foram mantidas em 2,5%.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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