Em resposta a of\u00edcio dos presidentes do Senado e da C\u00e2mara dos Deputados, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Arthur Lira (PP-AL), respectivamente, cobrando informa\u00e7\u00f5es sobre o cronograma da vacina\u00e7\u00e3o contra o novo coronav\u00edrus, o ministro da Sa\u00fade, Eduardo Pazuello, garantiu nesta quarta-feira (10) que o cronograma de vacina\u00e7\u00e3o<\/a> contra a covid-19 est\u00e1 mantido, com a previs\u00e3o de entregar 170 milh\u00f5es de doses de vacinas de mar\u00e7o at\u00e9 junho deste ano.<\/p>\n Neste cronograma, atualizado pela \u00faltima vez na \u00faltima quarta-feira (3), h\u00e1 a previs\u00e3o de entrega de 38 milh\u00f5es de doses de vacina j\u00e1 em mar\u00e7o, com a chegada da Covax Facility, cons\u00f3rcio internacional para distribui\u00e7\u00e3o de imunizantes, al\u00e9m daqueles produzidos pela Fiocruz (Astrazeneca-Oxford) e Sinovac\/Butantan (Coronavac).<\/p>\n Em abril, seriam mais cerca de 55,7 milh\u00f5es de doses, seguidas de 44 milh\u00f5es em maio e outras 33 milh\u00f5es at\u00e9 o dia 30 de junho.<\/p>\n Na ter\u00e7a-feira (9), os presidentes do Congresso enviaram o of\u00edcio, com prazo de 24 horas para resposta, onde questionaram se houve alguma altera\u00e7\u00e3o no cronograma apresentado na semana passada aos senadores, pelo secret\u00e1rio-executivo do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, Ant\u00f4nio Elcio Franco Filho.<\/p>\n Pacheco e Lira tamb\u00e9m perguntaram quais seriam os principais obst\u00e1culos para cumprir o plano de vacina\u00e7\u00e3o. O ministro Pazuello respondeu que, em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s vacinas fabricadas no Brasil, o poss\u00edvel atraso na entrega de insumos dos laborat\u00f3rios com os quais a Fiocruz e o Instituto Butantan t\u00eam contrato poderia atrasar o cronograma.<\/p>\n Em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s vacinas importadas (Covaxin, Sputnik V, Pfizer, Janssen, Moderna e Sinopharm), Pazuello citou tr\u00eas possibilidades de problemas externos que poderiam atrasar o plano. Seriam eles os atrasos na apresenta\u00e7\u00e3o dos relat\u00f3rios para an\u00e1lise da Anvisa, na produ\u00e7\u00e3o dos laborat\u00f3rios no pa\u00eds de origem ou na libera\u00e7\u00e3o para importa\u00e7\u00e3o pelo Brasil.<\/p>\n De acordo com o cronograma, caso duas destas vacinas importadas (Sputnik V e Pfizer) sejam entregues de acordo com o planejado nas tratativas atuais, o Brasil teria mais 19 milh\u00f5es de doses de mar\u00e7o at\u00e9 junho deste ano.<\/p>\n Ele ainda pontuou que a vacina\u00e7\u00e3o da popula\u00e7\u00e3o brasileira contra a covid-19 \u00e9 a prioridade do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. “Destaca-se necessidade urgente de empreender esfor\u00e7os pol\u00edticos e diplom\u00e1ticos conjuntos entre Governo Federal, Congresso Nacional, Estados e Munic\u00edpios, para, de forma integrada, assegurar a disponibiliza\u00e7\u00e3o das vacinas, de maneira eficaz e segura”, finalizou.<\/p>\n \nVacina\u00e7\u00e3o no Brasil<\/h3>\n