No combate do atual est\u00e1gio da pandemia, mais do que nunca, precisamos de estrat\u00e9gias sustent\u00e1veis, conciliando a priorit\u00e1ria aten\u00e7\u00e3o \u00e0 sa\u00fade da popula\u00e7\u00e3o, com a necessidade – tamb\u00e9m fundamental – de evitar dificuldades intranspon\u00edveis para o setor produtivo. O drama do sistema de sa\u00fade n\u00e3o pode gerar tamb\u00e9m o colapso da economia<\/a>, criando o caos, inclusive no enfrentamento do grave cen\u00e1rio que vivemos. Passado mais de um ano desde o in\u00edcio da crise, vemos os hospitais sobrecarregados e as UTIs sem vagas, embora sempre se tenha dito que era necess\u00e1rio ajustar a estrutura de sa\u00fade para o esperado aumento no n\u00famero de casos.<\/p>\n

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Quando a FIESC defende que, em paralelo ao refor\u00e7o no atendimento de sa\u00fade, \u00e9 necess\u00e1rio manter as atividades produtivas, se refere \u00e0 garantia na disponibilidade de alimentos, medicamentos, itens de higiene e de uma cadeia de produtos e servi\u00e7os indispens\u00e1veis. Outro lado tamb\u00e9m precisa ser considerado: quem tem uma pequena empresa sabe que fechar as portas por duas semanas pode significar o encerramento definitivo das atividades e o comprometimento do sustento da fam\u00edlia. Quem tem fornecedores, impostos e sal\u00e1rios para pagar tem uma no\u00e7\u00e3o clara do que estamos falando. Assim como os trabalhadores do setor privado, que precisam pagar a escola dos filhos, contas de \u00e1gua e luz, comida e servi\u00e7os. Interromper este ciclo tem consequ\u00eancias irrepar\u00e1veis. Ao pedir para seguir trabalhando, os empregadores ainda est\u00e3o garantindo o recolhimento de tributos, sem os quais o poder p\u00fablico e a sociedade n\u00e3o t\u00eam como lutar contra o v\u00edrus.<\/p>\n

A ind\u00fastria de Santa Catarina segue os protocolos de seguran\u00e7a e as informa\u00e7\u00f5es que v\u00eam do setor d\u00e3o conta de que n\u00e3o \u00e9 no ambiente de trabalho que ocorre a contamina\u00e7\u00e3o. Assim, defendemos o equil\u00edbrio em todas a\u00e7\u00f5es relativas \u00e0 restri\u00e7\u00e3o das atividades, que precisam ser tomadas ouvindo as partes envolvidas, como tem feito, com sensatez, o governo do estado. Ao mesmo tempo, todo cidad\u00e3o deve ser respons\u00e1vel, evitando aglomera\u00e7\u00f5es e tomando as precau\u00e7\u00f5es por todos j\u00e1 conhecidas.<\/p>\n

A supera\u00e7\u00e3o do momento cr\u00edtico pelo qual passamos exige o compromisso de todos com uma estrat\u00e9gia sustent\u00e1vel. \u00c9 assim que combinaremos o atendimento \u00e0 sa\u00fade com a subsist\u00eancia das empresas.<\/p>\n

Mario Cezar de Aguiar, presidente da FIESC<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

No combate do atual est\u00e1gio da pandemia, mais do que nunca, precisamos de estrat\u00e9gias sustent\u00e1veis, conciliando a priorit\u00e1ria aten\u00e7\u00e3o \u00e0 sa\u00fade da popula\u00e7\u00e3o, com a necessidade – tamb\u00e9m fundamental – de evitar dificuldades intranspon\u00edveis para o setor produtivo. O drama do sistema de sa\u00fade n\u00e3o pode gerar tamb\u00e9m o colapso da economia, criando o caos, […]<\/p>\n","protected":false},"author":45,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_acf_changed":false,"footnotes":""},"categories":[190,280],"tags":[5],"acf":[],"yoast_head":"\n