A incid\u00eancia de impostos em itens comuns para a P\u00e1scoa de brasileiros pode ser mais amarga que muitos chocolates no mercado. Um estudo dos especialistas do Instituto Brasileiro de Gest\u00e3o e Planejamento Tribut\u00e1rio (IBGPT), com sede em Balne\u00e1rio Cambori\u00fa (SC) e atua\u00e7\u00e3o em todo pa\u00eds, mostra que uma compra poderia sair 41,17% mais barata sem os tributos. No bolso do consumidor, o peso fica ainda maior com a infla\u00e7\u00e3o em alta hist\u00f3rica, chegando a 5,2% no acumulado dos \u00faltimos 12 meses em fevereiro\u00a0 \u2014 que \u00e9 quase o teto da meta definida pelo Banco Central. Para os mais pobres, que consomem o essencial, o impacto maior \u00e9 no poder de compra de alimentos, conforme analisa o advogado tributarista Thiago Alves, diretor do Instituto Brasileiro de Gest\u00e3o e Planejamento Tribut\u00e1rio (IBGPT).<\/p>\n

\u201cO brasileiro vem experimentando uma queda brusca no poder de compra, principalmente quando consideramos a lista do supermercado e os insumos b\u00e1sicos para o dia a dia, como g\u00e1s de cozinha e gasolina. Isso pesa mais para os pobres que, apesar de ganharem menos, arcam com o grande volume de impostos que incide sobre as mercadorias em circula\u00e7\u00e3o no Brasil. Nossa taxa\u00e7\u00e3o sobre o consumo \u00e9 proibitiva e a celebra\u00e7\u00e3o da P\u00e1scoa ilustra esse cen\u00e1rio de desigualdade. Afinal, muitos itens tradicionais estar\u00e3o imposs\u00edveis para grande parte da popula\u00e7\u00e3o brasileira neste ano\u201d, avalia o especialista.<\/p>\n

 <\/p>\n