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{"id":173320,"date":"2021-05-10T09:57:12","date_gmt":"2021-05-10T12:57:12","guid":{"rendered":"https:\/\/oatlantico.com.br\/?p=173320"},"modified":"2021-05-10T09:58:39","modified_gmt":"2021-05-10T12:58:39","slug":"pandemia-eleva-o-aumento-de-busca-por-plano-funerario","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/oatlantico.com.br\/pandemia-eleva-o-aumento-de-busca-por-plano-funerario\/","title":{"rendered":"Pandemia e instabilidade financeira levam a aumento de busca por plano funer\u00e1rio"},"content":{"rendered":"

Foi no dia 7 de abril, Dia Mundial da Sa\u00fade, que Valdirene Aparecida da Silva assinou um plano para cuidar dos rituais da sua morte e de parentes pr\u00f3ximos. N\u00e3o que ela e a fam\u00edlia pretendam us\u00e1-lo t\u00e3o j\u00e1. Mas a pandemia acelerou um pensamento que j\u00e1 a acompanhava desde o ano passado, quando essa mineira de Itajub\u00e1 e o irm\u00e3o sentiram todo o desgaste que envolveu o funeral do pai. \u201cPega a gente desprevenido porque o gasto \u00e9 grande demais para tirar do bolso da noite pro dia\u201d, diz.<\/p>\n

Diante de tantos enterros por Covid-19 no pa\u00eds, ela ent\u00e3o comentou com o marido: \u201cTem fam\u00edlias perdendo um atr\u00e1s do outro. Se uma morte j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina duas, tr\u00eas seguidas. A gente tem que se preparar porque n\u00e3o sabemos o que vai acontecer\u201d. Pesquisou na internet e se decidiu por um plano funer\u00e1rio que tinha cobertura nacional e englobava os seguintes itens: suporte de um agente para cuidar de todos os procedimentos, pagamento das taxas municipais, caix\u00e3o\/urna, ornamenta\u00e7\u00e3o do caix\u00e3o, necromaquiagem do falecido, traslado do corpo por no m\u00e1ximo 200 km ida e volta, uma di\u00e1ria de c\u00e2mara fria, vel\u00f3rio de at\u00e9 12 horas de dura\u00e7\u00e3o, crema\u00e7\u00e3o ou sepultamento e, como plus, o funeral de um animal de estima\u00e7\u00e3o. A car\u00eancia era zero no caso de mortes acidentais e violentas e de seis meses para mortes naturais ou por doen\u00e7a.<\/p>\n

Como o plano era para at\u00e9 oito pessoas e um pet, Valdirene consultou as bases familiares. Incluiu, al\u00e9m de si mesma, o marido e o filho deles, o irm\u00e3o dela, a cunhada, o sobrinho, a m\u00e3e de Valdirene e um tio, o \u00fanico que mora em Minas Gerais. Os demais vivem em S\u00e3o Jos\u00e9 dos Campos, no Vale do Para\u00edba paulista. O pet contemplado \u00e9 Milly, a shitzu do irm\u00e3o. \u201cQuando morre um animal \u00e9 igual, a gente n\u00e3o sabe o que fazer\u201d, diz ela, resgatando o sofrimento com a perda, h\u00e1 tr\u00eas anos, da sua bichon fris\u00e9 de nome Beb\u00ea.<\/p>\n

Aos 53 anos, Valdirene se encaixa no perfil et\u00e1rio e de g\u00eanero dos principais contratantes de planos funer\u00e1rios no Brasil. De acordo com a Federa\u00e7\u00e3o Nacional de Previd\u00eancia Privada e Vida (FenaPrevi), mulheres entre 45 e 55 anos s\u00e3o as que mais tomam a iniciativa de pagar uma mensalidade para que elas e outros da fam\u00edlia contem com rituais tradicionais de fim de vida a um toque de telefone. A Federa\u00e7\u00e3o calcula um valor m\u00e9dio de R$ 60 por m\u00eas nos planos dispon\u00edveis no pa\u00eds. O de Valdirene sai por R$ 95, divididos entre sete. Despesas completas de um enterro chegam a R$ 10.000 – e podem passar muito disso, a depender de a fam\u00edlia ter jazigo ou n\u00e3o, por exemplo.<\/p>\n

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