Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/oatlantico/public_html/wp-content/themes/Newspaper/functions.php:604) in /home/oatlantico/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794
Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/oatlantico/public_html/wp-content/themes/Newspaper/functions.php:604) in /home/oatlantico/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794
Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/oatlantico/public_html/wp-content/themes/Newspaper/functions.php:604) in /home/oatlantico/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794
Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/oatlantico/public_html/wp-content/themes/Newspaper/functions.php:604) in /home/oatlantico/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794
Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/oatlantico/public_html/wp-content/themes/Newspaper/functions.php:604) in /home/oatlantico/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794
Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/oatlantico/public_html/wp-content/themes/Newspaper/functions.php:604) in /home/oatlantico/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794
Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/oatlantico/public_html/wp-content/themes/Newspaper/functions.php:604) in /home/oatlantico/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794
Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/oatlantico/public_html/wp-content/themes/Newspaper/functions.php:604) in /home/oatlantico/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794
{"id":173999,"date":"2021-05-31T10:35:30","date_gmt":"2021-05-31T13:35:30","guid":{"rendered":"https:\/\/oatlantico.com.br\/?p=173999"},"modified":"2021-05-31T10:35:59","modified_gmt":"2021-05-31T13:35:59","slug":"porque-politicas-sociais-nao-podem-acontecer-sem-dados-sistematizados","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/oatlantico.com.br\/porque-politicas-sociais-nao-podem-acontecer-sem-dados-sistematizados\/","title":{"rendered":"Diagn\u00f3stico socioterritorial: porque pol\u00edticas sociais n\u00e3o podem acontecer sem dados sistematizados!"},"content":{"rendered":"
Executar pol\u00edtica p\u00fablica sem conhecer da realidade local com apoio em dados cient\u00edficos, \u00e9 irresponsabilidade com o dinheiro do contribuinte e demonstra amadorismo – estamos todos de acordo?<\/p>\n
No modelo que vivemos de Estado e Democracia, somos trabalhadores que pagamos v\u00e1rios impostos para a manuten\u00e7\u00e3o da estrutura de Estado e elegemos representantes para o executivo (prefeito, governador, presidente) e legislativo (vereadores, deputados e senadores) para que os mesmos trabalhem na gest\u00e3o e controle destes recursos diariamente. Esse fato, n\u00e3o exclui o direito de controle de cada cidad\u00e3o e tamb\u00e9m de participa\u00e7\u00e3o ativa na gest\u00e3o dos recursos (falamos sobre no texto do dia 07 de maio). Mas para superarmos essa dicotomia sociedade civil X gest\u00e3o p\u00fablica, \u00e9 necess\u00e1rio se apoiar em dados cient\u00edficos. Por isso a import\u00e2ncia dos diagn\u00f3sticos.<\/p>\n
Vamos voltar duas casas. Segundo o dicion\u00e1rio Aur\u00e9lio, diagnosticar significa: conhecer, reconhecer, analisar e investigar. E a vida onde ela acontece, na cidade, precisa ser melhorada com base nas investiga\u00e7\u00f5es, conhecimento sobre a localidade, o territ\u00f3rio. Vejamos. Para o grande professor Milton Santos \u201co territ\u00f3rio tem que ser entendido como o territ\u00f3rio usado, n\u00e3o o territ\u00f3rio em si. O territ\u00f3rio usado \u00e9 o ch\u00e3o mais a identidade. A identidade \u00e9 o sentimento de pertencer \u00e0quilo que nos pertence. O territ\u00f3rio \u00e9 o fundamento do trabalho; o lugar da resid\u00eancia, das trocas materiais e espirituais e do exerc\u00edcio da vida\u201d (SANTOS, 2002, p.14).<\/p>\n
Assim, para que as obras p\u00fablicas aconte\u00e7am, as pol\u00edticas sociais sejam executadas por meio de programas, projetos e servi\u00e7os, \u00e9 necess\u00e1rio que seja feito diagn\u00f3stico socioterritorial pois nada na gest\u00e3o p\u00fablica pode ser feito no \u201cachismo\u201d ou em benef\u00edcio de apenas um grupo espec\u00edfico – pelo menos n\u00e3o deveria ser. \u00c9 necess\u00e1rio conhecer o territ\u00f3rio e suas necessidades.<\/p>\n
O diagn\u00f3stico socioterritorial procura identificar as situa\u00e7\u00f5es de vida diferentes e desiguais que existem em uma \u00fanica cidade, e que muitas vezes n\u00e3o aparecem quando se conhece essa cidade somente pelos seus n\u00fameros totais ou m\u00e9dios (exemplo: a m\u00e9dia de sal\u00e1rio da popula\u00e7\u00e3o; a m\u00e9dia de escolaridade das crian\u00e7as; etc.). Para a professora Dirce Koga, \u00e9 no \u00e2mbito municipal das pol\u00edticas p\u00fablicas que se buscar\u00e1 estabelecer um di\u00e1logo, entendendo ser a escala local a mais desafiadora, tendo em vista ser ela a mais pr\u00f3xima do cotidiano vivenciado pelo cidad\u00e3o (KOGA, 2016).<\/p>\n
Conhecer e investigar como est\u00e3o os idosos da cidade, as pessoas com defici\u00eancia, os grupos mais vulner\u00e1veis, e entender suas hist\u00f3rias \u00e9 fundamental para que a gest\u00e3o p\u00fablica trabalhe de forma efetiva e eficaz. A gest\u00e3o p\u00fablica n\u00e3o pode acontecer baseada em \u201cachismo\u201d.<\/p>\n