Joinville (26\u00ba), Itaja\u00ed (34\u00ba), Florian\u00f3polis (46\u00ba) e Blumenau (61\u00ba) integram a lista dos 100 munic\u00edpios brasileiros com os maiores PIBs em 2019, somando juntos 31,5% do PIB catarinense. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat\u00edstica (IBGE) que tamb\u00e9m destacou que o PIB total do estado foi de R$ 323,3 bilh\u00f5es naquele ano, um crescimento de 3,8% acima do ano anterior.<\/p>\n
Joinville teve alta de 12,1% e atingiu R$ 34,5 bilh\u00f5es ou 10,7% do PIB catarinense. Itaja\u00ed cresceu 10,7% com gera\u00e7\u00e3o de R$ 28,2 bilh\u00f5es. Florian\u00f3polis (R$ 21,9 bilh\u00f5es), Blumenau (R$ 17,2 bilh\u00f5es) e S\u00e3o Jos\u00e9 (R$ 11,2 bilh\u00f5es) completam os cinco maiores PIBs.<\/p>\n
\u201cPara um estado ser competitivo precisa ter regi\u00f5es economicamente desenvolvidas. A perman\u00eancia dos 10 munic\u00edpios com maior PIB em Santa Catarina em 2019 mostra a for\u00e7a e a estabilidade econ\u00f4mica do Estado. Os dados destacaram que 10% dos munic\u00edpios catarinenses, ou seja, 30 cidades, somavam 68,6% do PIB do estado em 2019. Os dados do IBGE s\u00f3 compravam a pujan\u00e7a de Santa Catarina com cidades economicamente fortes que fazem a roda da economia girar, gerando empregos e oportunidades\u201d, avalia o secret\u00e1rio do Desenvolvimento Econ\u00f4mico Sustent\u00e1vel (SDE), Luciano Buligon.<\/p>\n
\u201cOs dados do PIB dos munic\u00edpios de Santa Catarina de 2019, vem comprovando uma tend\u00eancia de concentra\u00e7\u00e3o da produ\u00e7\u00e3o de riquezas do Estado na faixa litor\u00e2nea, notadamente entre a Grande Florian\u00f3polis e o Nordeste Catarinense. A regi\u00e3o no entorno de Itaja\u00ed \u00e9 a que mais cresce e ganha participa\u00e7\u00e3o, com crescente densidade econ\u00f4mica e populacional, enquanto outras \u00e1reas do Estado seguem perdendo dinamismo e densidade populacional\u201d, avalia o economista da SDE, Paulo Zoldan,<\/p>\n
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Ainda segundo os dados do IBGE, o Vale do Itaja\u00ed foi respons\u00e1vel por 30,1% do PIB de Santa Catarina em 2019, a maior propor\u00e7\u00e3o entre as seis mesorregi\u00f5es do Estado. Entre 2018 e 2019, o Norte e o Oeste ganharam participa\u00e7\u00e3o, j\u00e1 o Vale do Itaja\u00ed e a Serra mantiveram suas participa\u00e7\u00f5es. As \u00fanicas mesorregi\u00f5es que perderam participa\u00e7\u00e3o foram a Grande Florian\u00f3polis e o Sul do Estado.<\/p>\n
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A SDE consolidou os dados por associa\u00e7\u00f5es de munic\u00edpios apontando as diferen\u00e7as de crescimento e densidade econ\u00f4mica entre elas. Quando observado numa perspectiva de longo prazo (2019\/2002) em uma s\u00e9rie compar\u00e1vel e observando-se o conjunto das Associa\u00e7\u00f5es de munic\u00edpios, a regi\u00e3o da AMFRI – Associa\u00e7\u00e3o dos munic\u00edpios da Foz do Itaja\u00ed – \u00e9 a que teve a maior taxa m\u00e9dia de crescimento nominal do PIB, (+14,5%), seguido pela AMOSC\/Chapec\u00f3, (10,8%), e AMUNESC\/Joinville, (10,6%). A Grande Florian\u00f3polis teve o quarto maior crescimento, com 10,5%.<\/p>\n
Quanto \u00e0 participa\u00e7\u00e3o no PIB estadual, o grande destaque foi o crescimento da AMFRI, que participava com 7,6% do PIB em 2002 e em 2019 participou com 14,8%. A AMUNESC participou com 15,4% em 2002 e em 2019 passou para 15,8%. Na sequ\u00eancia AMOSC (Chapec\u00f3) que passou de 4,2% para 4,4% e a Grande Florian\u00f3polis que foi de 14,9% para 15,1%.<\/p>\n
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Os dados do IBGE demonstraram que o setor de servi\u00e7os predominou em 127 munic\u00edpios, ou 43% dos 295 munic\u00edpios catarinenses em 2019. A ind\u00fastria predominou em nove a mais (23,4%) ganhando participa\u00e7\u00e3o e a agropecu\u00e1ria (17,9%) teve o maior avan\u00e7o na participa\u00e7\u00e3o, com 10 munic\u00edpios a mais que em 2018 tendo o setor como o principal no PIB.<\/p>\n
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