No \u00faltimo s\u00e1bado (12), o Governo de Santa Catarina decretou novas regras quanto ao uso de m\u00e1scaras, desobrigando-a em ambientes abertos e fechados e transformando a norma em uma recomenda\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Segundo o infectologista formado pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), Valter Ara\u00fajo, a libera\u00e7\u00e3o da 0brigatoriedade do uso da m\u00e1scara pode ser problem\u00e1tica, devido ao surgimento de novas variantes e subvariantes da \u00d4micron.<\/p>\n

De acordo com o \u00faltimo decreto, a recomenda\u00e7\u00e3o \u00e9 que a utiliza\u00e7\u00e3o de m\u00e1scaras seja feita por quem apresentar algum sintoma de gripe ou tiver contato com pessoas com suspeita, ou confirmadas com Covid-19 nos \u00faltimos dois dias.<\/p>\n

\u201cExistem v\u00e1rios grupos de risco que deviam ser protegidos com o uso sensato das m\u00e1scaras: imunossuprimidos, pessoas com comorbidades graves, idosos, profissionais da sa\u00fade e talvez muitas crian\u00e7as de 5 a 11 anos, que n\u00e3o foram vacinadas\u201d, comenta Ara\u00fajo.<\/p>\n

Amea\u00e7a ou curiosidade?<\/strong><\/h3>\n

O ministro da sa\u00fade, Marcelo Queiroga, anunciou na \u00faltima quarta-feira (16) que dois casos da variante Delta com a \u00d4micron, a Deltacron, foram identificados no Brasil. No entanto, logo depois voltou atr\u00e1s afirmando que os casos ainda est\u00e3o sob investiga\u00e7\u00e3o e ser\u00e3o confirmados pela Fiocruz (Funda\u00e7\u00e3o Oswaldo Cruz).<\/p>\n

Para Ara\u00fajo, a variante n\u00e3o parece representar uma grande amea\u00e7a epidemiol\u00f3gica. O infectologista afirma que caso apresentasse algum risco teria sido classificada como uma \u201cvariante de preocupa\u00e7\u00e3o\u201d pela OMS (Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade), mas s\u00f3 foi enquadrada como \u201cvariante sob monitoramento\u201d, sendo assim, mais uma curiosidade do que uma real amea\u00e7a.<\/p>\n

O cientista ainda comenta sobre as subvariante BA.2 da \u00d4micron. Segundo ele, atualmente 30% dos casos de Covid-19 na cidade de Nova York s\u00e3o causados pela BA.2, assim como 23% dos casos nos Estados Unidos. No entanto, n\u00e3o parece ser causa de doen\u00e7a severa nem de interna\u00e7\u00f5es como a BA.1, sendo apenas mais transmiss\u00edvel.<\/p>\n

Mesmo assim, o infectologista ainda aconselha sobre a import\u00e2ncia do uso de m\u00e1scaras em meio a essas novas variantes e subvariantes da \u00d4micron como forma de proteger os grupos de risco.<\/p>\n

Informa\u00e7\u00f5es nd+ \/ Foto: Leo Munhoz<\/em><\/h6>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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