Aumento \u00e9 necess\u00e1rio, afirma engenheiro<\/strong><\/h3>\nConforme a Aneel, o aumento est\u00e1 de acordo com a infla\u00e7\u00e3o (que teve alta de 10,06%), a alta no pre\u00e7o dos combust\u00edveis e os preju\u00edzos durante o per\u00edodo de escassez h\u00eddrica em 2021.<\/p>\n
\u201cA experi\u00eancia no \u00faltimo ano mostrou que as bandeiras atuais n\u00e3o conseguem cobrir os custos reais para utilizar as termoel\u00e9tricas\u201d, acrescenta Cristiano Tessaro, engenheiro de produ\u00e7\u00e3o el\u00e9trica formado pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).<\/p>\n
A crise h\u00eddrica do \u00faltimo ano, uma das piores do Brasil, tornou necess\u00e1ria a contrata\u00e7\u00e3o e leil\u00e3o de termoel\u00e9tricas que precisaram funcionar de forma imediata.<\/p>\n
\u201cAl\u00e9m disso, importamos energia el\u00e9trica de pa\u00edses, como Uruguai e Argentina, que chegaram a custar R$ 2,4 mil por MWh\u201d, detalha Tessaro, especialista em centrais el\u00e9tricas e diretor executivo da Camerge, empresa de Florian\u00f3polis que atua na gest\u00e3o de energia.<\/p>\n
\u201cPara n\u00e3o correr o risco de racionamento, acabamos pagando uma conta muito alta\u201d, avalia. Situa\u00e7\u00e3o que, para o engenheiro, torna necess\u00e1ria a corre\u00e7\u00e3o dos valores da bandeira para estarem mais adequados \u00e0 realidade.<\/p>\n