Santa Catarina faz parte dos estados que apresentam \u201cpatamar elevado\u201d para casos de SRAG (S\u00edndrome Respirat\u00f3ria Aguda Grave) em crian\u00e7as, conforme aponta boletim da Fiocruz (Funda\u00e7\u00e3o Oswaldo Cruz) divulgado nesta quinta-feira (28).<\/p>\n

Conforme o InfoGripe, que analisa a semana epidemiol\u00f3gica entre os dias 17 e 23 de julho, o Paran\u00e1 e o Rio Grande do Sul tamb\u00e9m seguem a manuten\u00e7\u00e3o de eleva\u00e7\u00e3o, mas com sinal de queda lenta na popula\u00e7\u00e3o adulta. \u201cTal situa\u00e7\u00e3o indica que o cen\u00e1rio ainda \u00e9 inst\u00e1vel e exige cautela\u201d, aponta a Fiocruz.<\/p>\n

O cen\u00e1rio de queda ocorre por conta da vacina\u00e7\u00e3o contra a Covid-19, que ajudaram \u201csignificativamente o risco de agravamento\u201d at\u00e9 duas vezes maior a depender da faixa et\u00e1ria e status vacinal.<\/p>\n

\u201cA prote\u00e7\u00e3o, inclusive, aumenta ainda mais em quem j\u00e1 est\u00e1 com alguma dose de refor\u00e7o\u201d, explica o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.<\/p>\n

Nas \u00faltimas quatro semanas, os casos de SRAG com resultado laboratorial positivo continuaram sendo amplamente dominados pela Covid-19 na popula\u00e7\u00e3o adulta.<\/p>\n

De acordo com o boletim epidemiol\u00f3gico desta quinta-feira, Santa Catarina tem 9,4 mil casos ativos, ou seja, que ainda n\u00e3o se recuperaram e podem transmitir a doen\u00e7a.<\/p>\n

Al\u00e9m disso, mais de 1,8 milh\u00e3o de casos j\u00e1 foram confirmados no Estado, sendo que 22.210 catarinenses morreram por conta da Covid-19. A taxa de letalidade permanece em 1,21%<\/p>\n

Da mesma forma, no grupo de 0 a 4 anos, o volume de casos associados \u00e0 doen\u00e7a se manteve acima do observado para o VSR (V\u00edrus Sincicial Respirat\u00f3rio).<\/p>\n

Nesse per\u00edodo, a preval\u00eancia entre os casos positivos foi de 1,7% para influenza A; 0,1% para influenza B; 5,5% para VSR; e 79,4% para Sars-CoV-2 (Covid-19).<\/p>\n

De maneira geral, a atualiza\u00e7\u00e3o aponta para queda no n\u00famero de casos de SRAG nas tend\u00eancias de longo prazo (\u00faltimas seis semanas) e de curto prazo (\u00faltimas tr\u00eas semanas).<\/p>\n

Enquanto a maioria dos estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste tem interrup\u00e7\u00e3o do crescimento que havia iniciado em abril em diversos estados, com alguns j\u00e1 em queda. A metade Norte do pa\u00eds aponta para manuten\u00e7\u00e3o do crescimento em estados da regi\u00e3o norte e interrup\u00e7\u00e3o no Nordeste.<\/p>\n

Florian\u00f3polis tamb\u00e9m apresentou sinal de crescimento em algumas faixas et\u00e1rias, especialmente em crian\u00e7as e idoso. Outras oito capitais tamb\u00e9m aponta o mesmo comportamento. Al\u00e9m disso, pelos indicadores de transmiss\u00e3o comunit\u00e1ria, a capital catarinense est\u00e1 classificada como em n\u00edvel muito alto.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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