A geração que quer ganhar muito e trabalhar pouco

Ouvi um jovem nas redes sociais reclamando da falta de oportunidades para que uma pessoa possa crescer na vida profissional dentro de uma empresa e que o salário do empregado é muito baixo em relação ao lucro do patrão. Também já ouvi um adolescente afirmar: “O patrão lucra muito em cima dos funcionários, o correto seria pegar o lucro da empresa e dividir entre os funcionários”. Fiquei preocupado com tais pensamentos, passei a observar os jovens à minha volta e fiz um parâmetro com pessoas da minha geração. O que vou descrever é somente uma observação, a qual carece de um estudo mais aprofundado.

É cada dia mais comum ouvir os pais dizerem que farão de tudo para que seus filhos não passem por dificuldades pelas quais passaram. Assim, deixam seus rebentos somente estudar e fazer cursos. Trabalhar na adolescência? Nem pensar nessa hipótese. Será que está correta essa forma de pensar o futuro dos filhos?

Observando o cotidiano nas ruas, fica evidente o número de jovens perambulando sem ocupação, como dizia minha avó: “cabeça vazia é oficina do diabo”. Aos leitores que são da minha geração (mais de 40 anos) devem ter passado pelo mesmo que passei. A rotina era: escola pela manhã, ajudar o pai na obra a tarde – pelo menos três vezes por semana – fazer as tarefas da escola à noite e se tirar nota baixa, castigo na certa. Lá se foi o final de semana livre. Não morremos por isso, tampouco nos tornamos adultos revoltados.

Certamente muitos já ouviram falar em “ética do trabalho”, um termo que há muito tempo é utilizado. A pessoa não adquire a tal “ética do trabalho” somente filosofando, tem de trabalhar para adquiri-la. Ninguém nasce querendo trabalhar, tem que ser incentivado. Dessa forma, os pais são os principais incentivadores por meio de exemplos a serem seguidos pelos filhos. É natural que o ser humano deixe de fazer aquilo que é desconfortável ou que exiga mais do que se imaginava. O trabalho exige um certo esforço e quando se quer subir na carreira, obviamente que é imperioso se esforçar mais do que os que preferem ficar no lugar que estão.

Certo dia ouvi de um soldado que trabalhou comigo: “fiz o curso de direito para adquirir conhecimento, mas não quero fazer concurso para oficial, sou feliz como soldado, não quero ter a responsabilidade que o oficial tem”. Lembrando que para ser oficial da PM em Santa Catarina é necessário ser bacharel em direito. Portanto, esse é um clássico exemplo de que para subir na carreira, há a necessidade de um esforço maior. O que para muitos não vale a pena pelos mais variados motivos.

Para finalizar, mas ainda preocupado com a ideia de alguns jovens em dividir o que é dos outros, eles precisam entender que o empresário, aquele que, por vezes – vende todos seus bens para montar uma empresa – tem que pagar os impostos, as taxas, os gastos com insumos, os riscos, a falta de demanda, o aluguel, o contador, os funcionários, etc. É o primeiro a chegar e o último a sair, raramente tira férias e, se falir, tem que pagar os direitos trabalhistas dos funcionários, não é o vilão da história.

 Três policiais catarinenses concluem Operações de Choque no Amapá

A Polícia Militar de Santa Catarina conta com mais três policiais capacitados para Operações de Choque. O 1° tenente Felipe Comiran Caselli e os soldados Leonardo Ost Pereira e Jeferson Alves Marques concluíram o IV Curso de Operações de Choque, coordenado pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Amapá (PMAP). Dos mais de quarenta ingressos, apenas 13 concluíram o curso. O treinamento iniciou em 9 de setembro e encerra com a formatura na quarta-feira, 13,  após nove semanas de instruções.

Todas as atividades foram conduzidas pela 2ª Companhia de Choque do BOPE do Amapá. O comandante do Batalhão de Força Tática da Polícia Militar do Amapá, tenente-coronel Aldinei Almeida, parabenizou os policiais catarinenses e lembrou que nos locais onde houver manifestações coletivas com quebra da ordem pública é que esse tipo de policiamento deverá atuar. Destaque para a primeira policial militar feminina, soldado Edlane Rodrigues Barreto, da PMAP, a finalizar o curso.

 Comandante-geral da PMSC recebe condecoração do Exército Brasileiro

O comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina e presidente do Colegiado Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial, coronel Carlos Alberto de Araújo Gomes Júnior, foi agraciado pelo Exército Brasileiro com a Medalha do Pacificador, em evento de comemoração ao 48º aniversário da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada (Brigada Silva Paes), em Florianópolis, na segunda-feira, 11.

O governador Carlos Moisés também recebeu a honraria durante o evento que contou também com a presença de ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e militares do 23º, 62º e 63º Batalhões de Infantaria, 28º Grupo de Artilharia de Campanha e do 14º Regimento de Cavalaria Mecanizado, este último campeão da Prova Combatente Silva Paes.

POLÍCIA MILITAR PRESENTE E PROTEGENDO

Capitão Rodrigues