O município de Bombinhas, por meio da Secretaria de Saúde e Saneamento e do Grupo de Combate ao Tabagismo, conseguiu atingir números expressivos, alcançando o objetivo de auxiliar ao tabagista, no propósito de abandonar o hábito de fumar. Em 2019 foram desenvolvidos sete grupos, nos quais, participaram de forma assídua em todos os encontros, cerca de 80 pessoas e, destas, 66 encontram-se livres do cigarro, atingindo um percentual de sucesso de 82,5%, impactando positivamente na saúde e na qualidade de vida desses pacientes e de suas famílias.
A Equipe Multidisciplinar de Bombinhas é composta por Médico, Cirurgião Dentista, Enfermeira, Farmacêutica, Psicóloga, Nutricionista, Fonoaudióloga e Naturóloga, que atuam em prol da integralidade, respeitando-se as percepções problemáticas e de vida dos pacientes. Com o objetivo de facilitar o acesso e a participação, o desenvolvimento dos grupos acontecem em dois polos de atendimento de Bombinhas. Um, centralizado, na Unidade de Básica de Saúde de Bombas, para atender às populações dos bairros de Bombas, José Amândio, Centro e Quatro Ilhas. E um segundo polo, concentrado na UBS do Mariscal, atendendo as pessoas dos bairros de Sertãozinho, Zimbros, Morrinhos, Mariscal e Canto Grande
Considerado a principal causa de morte evitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é responsável pelo desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças, incluindo o câncer. A OMS estima que 4,9 milhões pessoas (mais de 10 mil por dia) morrem todos os anos em decorrência do cigarro, que contém cerca de 4.720 substâncias tóxicas, das quais, pelo menos, 70 são cancerígenas. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer estima que o ato de fumar é responsável por 200 mil mortes por ano (23 pessoas por hora), decorrentes de doenças como: câncer de pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero e leucemia; angina e infarto do miocárdio; aneurismas arteriais; bronquite crônica e enfisema pulmonar e derrame cerebral. Além de causar também úlceras, invalidez e impotência sexual.
Fumar não faz mal à saúde somente daqueles que fumam. A fumaça produzida pelo cigarro prejudica, até mesmo, quem não fuma e os coloca na condição de tabagismo passivo, que também aumenta o risco de câncer de pulmão, infarto e doenças respiratórias. As crianças estão expostas no ambiente doméstico quando têm pais ou responsáveis que fumam dentro de casa. Elas adoecem mais de infecções respiratórias e alergias, correm risco de morte súbita da infância e aumentam as chances de se tornarem fumantes na idade adulta. A gestante, mesmo que não fume, mas esteja exposta à fumaça, coloca em risco a gestação e a saúde do bebê.
“Os medos, inseguranças, dúvidas, incertezas são sentimentos que fazem parte de um processo de mudança de hábito de vida e, para uma vida saudável. Você só vai saber, se é possível, se tentar! Venha fazer parte do nosso Grupo de Combate ao Tabagismo, juntos os obstáculos serão mais amenos nesse processo”, declara o Coordenador da ECTabagismo, Carlos Takayuki Yamanaka.
Os fumantes e ex-fumantes com recaída que desejam auxílio da Equipe de Combate ao Tabagismo, a fim de parar de fumar, devem procurar a sua Unidade Básica de Saúde para adesão ou entrar em contato pelo telefone 47 3514-3477 e serão encaminhados para a Equipe Antitabagista.
