
Efeitos colaterais ou reações podem surgir após a aplicação da terceira dose da vacina da Pfizer contra a Covid-19. O reforço é importante para a imunização de quem já recebeu outras duas doses da vacina.
Conforme recomendação do Ministério da Saúde, em Santa Catarina é utilizada a vacina da Pfizer como terceira dose. No Estado, a terceira dose, ou dose de reforço, é aplicada desde o dia 15 de setembro de 2021.
Eficácia da dose de reforço
Um estudo divulgado em outubro de 2021 pelos laboratórios da Pfizer em conjunto com a BioNTech informou que a dose de reforço tem eficácia de 95,6% contra infecção pelo SARS-CoV-2.
Intervalo e orientações da Anvisa sobre a terceira dose
As pessoas que recebem a terceira dose da vacina da Pfizer podem apresentar reações adversas. É importante ressaltar que estes efeitos colaterais não apresentam riscos maiores para a população.
Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), “as evidências científicas demonstram segurança e eficácia” na aplicação da terceira dose da Pfizer, recomendada para quatro meses após a segunda dose, em pessoas de 18 anos ou mais.
A justificativa da agência foi baseada em “dados de estudos científicos que indicam a diminuição dos anticorpos neutralizantes”, “evidências de diminuição de eficácia da vacina” e o surgimento de novas variantes, como a Delta e a Ômicron.
Efeitos colaterais da terceira dose da Pfizer
Reações muito comuns (em 10% dos pacientes):
- Dor de cabeça;
- Dor nas articulações;
- Dor muscular;
- Dor no local de injeção;
- Cansaço;
Reações comuns (entre 1% e 10% dos pacientes):
- Aumento dos gânglio linfáticos (ou ínguas);
- Diarréia;
- Vômito;
- Febre;
- Inchaço no local da injeção;
- Vermelhidão no local da injeção;
Reações incomuns (entre 0,1% e 1% dos pacientes):
- Erupção cutânea (lesão na pele);
- Diminuição de apetite;
- Náusea;
- Dor nos membros (braço)
Reação rara (entre 00,1% e 0,1% dos pacientes):
- Paralisia facial aguda
Efeitos colaterais comuns na primeira e segunda dose da Pfizer:
Segundo a bula do imunizante e após um estudo com mais de 19 mil participantes, as reações mais comuns foram:
- Dor no local da injeção (mais de 80%),
- Fadiga (mais de 60%),
- Dor muscular e calafrios (mais de 30%),
- Dor nas articulações (mais de 20%) e
- Inchaço no local da aplicação (mais de 10%).
O que fazer se tiver efeitos colaterais ou reações à vacina
O infectologista Martoni Moura e Silva, da secretaria de Saúde de Balneário Camboriú, explica que as reações à vacina são quase certas. Elas podem ser de sintomas mais leves até um pouco mais intensos como cansaço, fadiga e temperatura febril.
Assim, ele orienta que pode-se usar medicamentos que aliviem os sintomas, como ibuprofeno, paracetamol ou dipirona, dependendo do caso. Outra orientação é não fazer atividade física enquanto sentir os efeitos colaterais, até a recuperação total.