Em Balneário Camboriú, no Litoral Norte, uma família promove há um mês uma campanha nas redes sociais para conseguir um doador de medula para Arthur Mateus de 2 anos. O menino foi diagnosticado com leucemia no ano passado e a quimioterapia não funcionou como o esperado, como mostrou o Bom Dia Santa Catarina
“A doença também não entrou em remissão, então foi diagnosticado que ele precisava de um transplante de medula óssea. O transplante é o único meio de salvar a vida do Arthur”, disse a mãe do menino, Eliziana Mateus.
Como doar
Para colaborar com a campanha, basta ir ao Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc) mais próximo e coletar uma amostra de sangue. A chance de encontrar um doador compatível é uma para cada 100 mil. Quando alguém passa a fazer parte do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea pode ajudar qualquer pessoa no mundo que precise de um transplante.
“Primeiro a pessoa tem que ter entre 18 e 55 anos, boas condições de saúde, sem nenhuma doença grave, trazer o documento de identificação, identidade, carteira de motorista ou carteira de trabalho. Nós vamos realizar um cadastro, o doador assina um termo de consentimento e nós coletamos 5ml de sangue para que a gente possa fazer uma análise e a pessoa se cadastre como doador de medula óssea”, disse Thayse Molinari, do Hemosc. Em Itapema, outro menino, que também se chama Arthur, recebeu a doação de medula dos Estados Unidos. Há pouco mais de um mês, o garoto fez o transplante e se recupera no hospital.
“A gente fez o transplante, achou o doador 100% compatível. O transplante foi um sucesso e ele está curado. Deu tudo certo, a gente já está no dia 35 pós-transplante e a medula dele está funcionando. Graças a um anjo doador, o Arthurzinho está bem, está salvo”, disse a mãe da criança, Thanayara Soares.