Uma família moradora em Bocaiúva do Sul, região metropolitana de Curitiba, passou por uma situação delicada na noite desta quinta-feira (28). Ao abrir o caixão onde deveria estar o corpo de Antônio Alves Pacheco, de 70 anos, outra pessoa morta estava no lugar. A família imaginou, inicialmente, que houve a troca do corpo no Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, onde Pacheco morreu na madrugada de quinta em decorrência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Porém, os parentes souberam hoje que a troca foi feita pela funerária contratada. A direção da Funerária América reconheceu a confusão e pediu desculpas à família.
Segundo o neto, a informação que chegou a família inicialmente foi de que a troca do corpo aconteceu no hospital. “Não sabemos se eles trocaram as etiquetas ou se este homem tinha o mesmo nome que meu avô. Mas foi algo muito triste e feio”, afirmou.
Cerca de cinco horas depois, a troca do corpo aconteceu. “A funerária levou o corpo e o meu avô veio para cá, isso já durante a madrugada. Ao que parece, meu avô ainda estava no hospital, então ele não chegou a ir para outra família”, explicou.
Funerária
A Banda B entrou em contato com a funerária. Sem gravar entrevista, um dos responsáveis disse que o funcionário chegou no necrotério do hospital para buscar o corpo de Antonio, mas havia dois corpos com o mesmo nome e foi recolhido o “Antonio errado”. A direção lamentou a falha e disse que pediu desculpas aos familiares.
O Hospital Angelina Caron também lamentou o ocorrido, mas ressaltou que, da parte do hospital, não houve falha porque os corpos estavam identificados da forma correta. Com informações Banda B