Em entrevista à Rádio Cidade de Itapema, o senador Jorginho Mello, candidato do Partido Liberal (PL) ao governo do Estado, assumiu o compromisso de aumentar o efetivo da Polícia Militar. Hoje, o Estado tem um policial para 750 habitantes. A tropa não atende aos padrões internacionais estipulada pela ONU, que recomenda um PM para cada 450 habitantes. Hoje, a PM conta com 9.933 policiais na ativa.
O déficit de policiais militares no litoral Norte catarinense vem se agravado nos últimos 10 anos. Nos últimos dois anos, o número de PMs na cidade de Itapema caiu de 76 (2020) para 57 (2022), o que significa uma redução de 25% devido à falta de formação e de concurso público. Não há reposição de policiais. Em contrapartida, a região só cresce em turismo e expansão imobiliária.
“Como está faltando efetivo, os nossos policiais estão à beira da estafa. A escala de serviço é inadequada e precisa ser revista. Isso sem falar na questão salarial, que também não está à altura das nossas corporações, tanto militar quanto civil. Eu vou respeitar e valorizar os nossos policiais”, afirmou Jorginho.
Tanto está faltando policiamento no Estado que o governador Carlos Moisés tentou em junho aprovar o projeto de lei para abrir 8.446 vagas para policiais militares e 1.726 para bombeiros, entre praças e oficiais. Os temporários atuariam apenas em áreas que não são ligadas às atividades de rua da PM e dos Bombeiros, principalmente a administrativa, mas a Assembleia Legislativa vetou.
A segurança pública é uma das prioridades do candidato. Prova disso é a escolha da ex-delegada Marilisa Boehm como sua candidata à vice. Durante o encontro regional da Associação dos Delegados de Polícia Civil (Adepol), em Joinville., que reuniu mais de 30 delegados da região Norte do Estado, Marilisa colocou-se à disposição dos delegados para estreitar a relação com o Governo do Estado.
“O delegado-geral vai despachar direto com o governador, que precisa saber o que está acontecendo. E eu estarei lá para lutar e dar voz para vocês. Serei a voz da segurança pública no Governo do Estado. Eu atuei por décadas e sei bem dos sofrimentos da categoria” afirmou.
