O uso obrigatório de máscara de proteção individual já é realidade em diversas cidades pelo mundo, pois funciona como uma barreira física ao vírus, diminuindo as chances de transmissão e contágio. Além dessa funcionalidade, um estudo recente concluiu que o uso de máscaras também pode ajudar a reduzir a gravidade do vírus para os infectados. Isso acontece porque a máscara diminui a carga viral à qual estamos expostos e por isso, se infectados, a doença pode se manifestar de maneira mais branda ou até assintomática.
A pesquisa foi realizada nos EUA, por médicos da Universidade da Califórnia e Universidade John Hopkins, e comparou dados de diversas pessoas infectadas pelo novo coronavírus, sendo uma parte de usuários de máscara, e outra parte que não fez uso do equipamento. A partir disso, os pesquisadores relacionaram estes resultados à carga viral a qual as pessoas foram expostas e a evolução das infecções.
O estudo sugere que, por esse equipamento de proteção filtrar a maior parte das partículas virais, a exposição a esse baixo nível de partículas provavelmente produz uma manifestação da doença menos grave. A teoria já foi testada em experimentos realizados com humanos expostos a diferentes volumes de vírus não letais, e demonstrou que os indivíduos que receberam maior carga viral apresentaram sintomas mais graves.
Vale lembrar que o uso correto da máscara de proteção individual é apenas um complemento a outras medidas de prevenção ao COVID-19, e deve ser seguido por todos para que tenha o desempenho esperado. É importante destacar que a população deve ficar atenta aos cuidados necessários durante e após o uso, como garantir que a boca e o nariz estejam totalmente cobertos, sem que precise ser ajustada frequentemente.
Segundo as autoridades de saúde, a máscara não deve ser tocada durante o uso, nem reutilizada sem a higienização prévia. Lembre-se de que a máscara deve ser trocada após 4h de uso, ou após perceber a umidade do tecido, por isso, lembre-se de carregar máscaras extras ao sair de casa.
