
Os maiores preços da gasolina em Santa Catarina se concentram na Grande Florianópolis, mesmo com uma distribuidora de combustível na região, segundo a pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) divulgada nesta terça-feira (14).
Palhoça, Biguaçu e São José tem o preço médio do combustível comum a R$ 6,77. Por outro lado, o menor preço é encontrado com o valor médio de R$6,37 em Joinville, no Norte, e em Criciúma, no Sul catarinense. O levantamento reuniu preços do dia 5 a 11 de dezembro.
Nos últimos três meses, a gasolina comum ficou 12,5% mais cara no Estado. Segundo o levantamento do IPTL (Índice de Preços Ticket Log), a média de preço da gasolina comum no Brasil é de R$ 6,95.
Veja o preço médio da gasolina comum por cidade
- Araranguá: R$ 6,38
- Balneário Camboriú: R$ 6,57
- Biguaçu: R$ 6,77
- Blumenau: R$ 6,51
- Brusque: R$ 6,53
- Caçador: R$ 6,58
- Chapecó: R$ 6,48
- Concórdia: R$ 6,74
- Criciúma: R$ 6,37
- Florianópolis: R$ 6,66
- Itajaí: R$ 6,51
- Jaraguá do Sul: R$ 6,45
- Joinville: R$ 6,37
- Jaraguá do Sul: R$ 6,45
- Joinville: R$ 6,37
- Laguna: R$ 6,44
- Mafra: R$ 6,39
- Laguna: R$ 6,44
- Palhoça: R$ 6,77
- São José: R$ 6,77
- Tubarão: R$ 6,48
- Xanxerê: R$ 6,51
Petrobras nega baixa do combustível
As expectativas após o presidente Jair Bolsonaro (PL) dizer, no último domingo (5), que havia chances da Petrobras anunciar uma queda nos preços da gasolina se frustraram. A empresa esclareceu que ainda “não há nenhuma decisão” sobre os ajustes.
Conforme reportagem do Estado de S. Paulo, a estatal se manifestou na segunda-feira (6) em um comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
“A Petrobras reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato da volatilidade externa e da taxa de câmbio causada por eventos conjunturais.”
No domingo, Bolsonaro salientou as chances da empresa anunciar uma queda no valor do litro da gasolina. A possibilidade seria baseada a partir de um recuo do petróleo no mercado internacional.
“A Petrobras não antecipa decisões de reajuste e reforça que não há nenhuma decisão tomada por seu Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP) que ainda não tenha sido anunciada ao mercado”, reforçou o comunicado da estatal.