Bolsonaro confirma Copa América no Brasil; confira em quais Estados

Após alguma polêmica, o governo federal confirmou, nesta terça-feira (1º), que o Brasil será sede da Copa América, campeonato que começa no dia 13 de junho. A informação foi dada pelo próprio presidente Jair Bolsonaro.

O torneio será dividido entre Brasília, Campo Grande, Rio de Janeiro, Goiânia e uma quinta cidade, que ainda não foi divulgada. A final, marcada para 10 de julho, deve acontecer no Maracanã, assim como na edição de 2019.

“Informo que fui procurado pela CBF com o anúncio de que a Argentina não tinha condições de realizar a Copa América. Respondi então que, em poucas horas, daria uma resposta. Foram 80 jogos na América do Sul sem problema nenhum. O Brasil vai sediar a Copa América”, disse Bolsonaro.

O ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, afirmou nas redes sociais que prevaleceu a coerência, já que os campeonatos de futebol acontecem no país, também sem público.

“Confirmada a Copa América no Brasil. Venceu a coerência! O Brasil, que sedia jogos da Libertadores, Sul-Americana, sem falar nos campeonatos estaduais e brasileiro, não poderia virar as costas para um campeonato tradicional como este. As partidas serão em  MT, RJ, DF e GO, sem público”, escreveu.

 

Novo país para realizar Copa América foi anunciado após mudança de sedes

A Argentina deixou de ser sede da Copa América devido à piora da pandemia de covid-19 no país. No domingo, o ministro do Interior, Wado de Pedro, disse que organizar o torneio seria inviável, principalmente em Mendoza, Córdoba, Buenos Aires, Tucumán e Santa Fé. A Argentina já registrou 3,6 milhões de casos, com mais de 76 mil mortes.

Já a Colômbia abriu mão da competição ainda na semana passada. O país vive protestos populares nas últimas semanas. Mesmo as partidas da Copa Libertadores têm acontecido com dificuldades devido às manifestações.

Sem a Argentina e a Colômbia, a Conmebol informou na manhã da segunda-feira (31) que a competição seria realizada no Brasil. O presidente da entidade, Alejandro Dominguez, chegou a agradecer o presidente Jair Bolsonaro e à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) pelo apoio para dar sequência ao torneio mais antigo de seleções.

No fim do mesmo dia, após muita repercussão, o ministro Ramos colocou a edição brasileira em suspenso e disse que o torneio ainda precisaria da aprovação do governo federal.

Por ND+