Desaparecimento de Ícaro completa 5 anos e polícia ainda não tem pistas

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O desaparecimento de Ícaro Alexandre Pereira completa cinco anos na terça-feira (9). Mesmo com a investigação em duas delegacias diferentes, a Polícia Civil ainda não tem pistas do que aconteceu. Na época do sumiço, o menino tinha 7 anos e morava em Balneário Camboriú, no Litoral Norte.

Segundo as investigações, Ícaro desapareceu de casa no dia 9 de fevereiro, feriado de Carnaval. Ele teria ficado sozinho no apartamento da família enquanto os pais trabalhavam e, ao voltarem para casa, não encontraram o filho. O sumiço foi notado por volta das 18h.

O caso segue em aberto na Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas (DPPD). Segundo o diretor núcleo em Camboriú, Manuel Mafra, são analisadas as hipóteses da criança ter sido raptada e levada a outro estado ou país.

“Nós vamos acreditar nessa hipótese, nós vamos buscar divulgar o máximo possível em outros países, nós vamos buscar uma pista, porque a polícia trabalha com investigação e informação”, afirmou.

A família veio de São Paulo para o Litoral cerca de seis meses antes do caso e o menino conhecia pouco das ruas da cidade. No dia do desaparecimento, ele vestia uma camisa verde e uma bermuda quadriculada azul e branca.

O padrasto de Ícaro, que foi o único suspeito do desaparecimento, chegou a ser preso em março de 2015, mas foi liberado um mês depois. Câmeras de monitoramento nos arredores do bairro e em outros pontos da cidade foram analisadas, mas não trouxeram respostas.